Ministério do Esporte Entrevista: Guilherme Dias vai usar Bolsa Pódio para evoluir no taekwondo
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Entrevista: Guilherme Dias vai usar Bolsa Pódio para evoluir no taekwondo

Foco e determinação. São palavras que o taekwondista Guilherme Dias, 21 anos, leva ao pé da letra. Com apenas dois anos de experiência em competições internacionais, o atleta de Brasília já subiu no pódio em um dos torneios mais importantes da sua modalidade: levou o bronze no Campeonato Mundial de Taekwondo 2013. Inspiração para os lutadores da sua geração, Guilherme recebeu neste sábado (09.11), em Goiânia, o certificado para receber a Bolsa Pódio – que faz parte do Plano Brasil Medalhas – das mãos do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
 
“Com a Bolsa Pódio, vou executar os meus projetos programados para 2015 e 2016. A minha meta é figurar entre os cinco melhores atletas do mundo e conquistar mais uma vaga, além das que o Brasil tem direito de disputar nos Jogos. O investimento vai me auxiliar a manter o trabalho da minha equipe multidisciplinar e ganhar experiência internacional”, explicou o atleta, que entrou para a seleção principal aos 18 anos.
 
Com o pódio no Mundial do México, Guilherme ocupa atualmente a nona colocação no ranking mundial e a 13ª no ranking olímpico. “A minha meta para o ano que vem é figurar entre os cinco”, estipula o objetivo.
 
Quando perguntado sobre a meta para 2016, o brasiliense é enfático: ser medalhista olímpico. Início da carreira, dia a dia nos treinamentos e a análise dos novos equipamentos que modernizaram a modalidade do país foram os assuntos tratados pelo atleta em entrevista exclusiva. Confira abaixo:  
 
Como você entrou para o taekwondo?
Eu comecei e continuo treinando em Brasília. Comecei em 1998 com o mesmo técnico com quem estou até hoje. Fui campeão brasileiro infantil em 2003 e 2005. Conquistei o Pan-Americano Júnior em 2009 e o Pan-Americano Adulto em 2012. A minha maior conquista foi a medalha de bronze no Mundial deste ano.
 
O pódio no Campeonato Mundial foi uma surpresa para você?
Não. Eu estava confiante que iria conquistar a medalha de ouro e que iria se tornar um campeão mundial. Não foi dessa vez.
 
Eu tinha seis lutas para ser campeão. Peguei atletas do Chipre, Argentina, Filipinas e Chile. Até a semifinal eu estava lutando tranquilo, muito concentrado. Só que faltou um pouco de perna e de concentração na semifinal.  Perdi no detalhe.
 
Dizem que o que mais pesa é a experiência internacional, mas eu não sinto tanto isso. A pressão não faz tanta diferença.
 
Qual será o seu próximo desafio?
Vou disputar o Grande Prêmio na Inglaterra. Vai ser outra competição tão forte quanto o Campeonato Mundial. Considero até mais forte, porque estarão somente atletas selecionados. Irão os 30 melhores, além de dois convidados.
 
A minha preparação está maior do que a que fiz para o Mundial do México. Também estou focado para subir ao pódio.
 
O Ministério do Esporte investiu em equipamentos de ponta para modernizar a modalidade, qual é o reflexo para os atletas?
Antigamente você tinha um colete em que os árbitros marcavam os pontos. O atleta chutava e o árbitro olhava e apertava o botão computando o ponto. Com os novos equipamentos tudo mudou. Eu chuto e os sensores marcam o ponto. Tudo eletrônico. Tirou a parte do árbitro marcando, eles só marcam quando o chute é na cabeça. Ficou uma coisa muito mais objetiva e menos subjetiva. Passou a valer mais a precisão dos coletes e menos a opinião dos árbitros.
 
Como é a sua rotina de treinamento?
Eu me dedico integralmente ao taekwondo. Tenho treino todos os dias. Tático e técnico. Faço também a preparação física, segunda, quarta e sexta. A cada 15 dias tenho atendimento com o psicólogo.
 
Qual é a importância do psicólogo no seu trabalho?
Na hora decisiva, a parte psicológica é primordial. Da minha equipe ainda eu sou a pessoa que precisa menos. Tem muita gente que perde a confiança e essa ajuda contribui para a evolução. Ele ensina o caminho para desenvolver a parte tática, a concentração e aprimorar a técnica. Por causa da falta de concentração, eu perdi a semifinal no mundial. Na hora em que se está lutando, um detalhe que equivale a 1% vale muito.
 
Qual é a sua programação para os próximos anos?
Para o próximo ano teremos os Jogos Sul-Americanos. Teoricamente são tranquilos, mas na minha chave o continente americano é muito forte. Eu sou o nono no ranking mundial e tem quatro atletas das Américas na minha frente.
 
Breno Barros
Foto: Glauber Queiroz
Ascom – Ministério do Esporte
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