Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Com quase metade dos votos, mesatenista Hugo Calderano leva o prêmio de Atleta da Torcida

O carioca Hugo Calderano, de 23 anos, foi eleito, nesta terça-feira (10.12), o Atleta da Torcida da temporada 2019. Em eleição realizada pela internet pelo Comitê Olímpico do Brasil, o mesatenista recebeu 47% dos votos, contra 36,4% da ginasta Flávia Saraiva. Os outros oito concorrentes, Ana Marcela Cunha (maratonas aquáticas), Ana Sátila (canoagem slalom), Bruno Rezende (vôlei), Ítalo Ferreira (surfe), Mayra Aguiar (judô), Nathalie Moelhausen (esgrima), Paulo André (atletismo) e Pedro Barros (skate), somaram 16,6%. Foi a primeira vez que a modalidade teve um um atleta eleito nesta premiação.

Anúncio do resultado da votação popular durante a premiação do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brAnúncio do resultado da votação popular durante a premiação do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br


Além do prêmio de Atleta da Torcida, Calderano recebeu também a premiação como melhor mesatenista da temporada, pela sétima vez consecutiva. Ele passou a ser, em 2019, o recordista de troféus de destaque da modalidade no Prêmio Brasil Olímpico.

O vencedor não recebeu os troféus na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Hugo está em Zhengzhou, na China, onde disputa, a partir da madrugada de quinta-feira, o ITTF World Tour Grand Finals, reunindo os melhores do Circuito Mundial na temporada 2019.

"Esse prêmio é de todos os atletas e fãs de tênis de mesa do Brasil. E também é de todos os nossos amigos e familiares que aprenderam a gostar do nosso esporte. Muito obrigado a todos vocês que votaram diariamente nessas últimas semanas! Tenho muito orgulho por ter sido escolhido por vocês e é uma grande honra representar o tênis de mesa e o Brasil", disse Hugo Calderano, em vídeo exibido durante a festa.

Na eleição, foi fundamental a mobilização da comunidade do tênis de mesa, que desde as primeiras horas de votação já colocou o atleta na liderança da disputa. Ídolo internacional do esporte, com diversos admiradores, Calderano recebeu apoio de admiradores de toda a América Latina, Europa e da Ásia, inclusive em países como China e Japão, tradicionais no esporte.

Hugo não compareceu à premiação porque está na China para a disputa do Grand Finals, com os melhores do ano, mas mandou um vídeo de agradecimento. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.brHugo não compareceu à premiação porque está na China para a disputa do Grand Finals, com os melhores do ano, mas mandou um vídeo de agradecimento. Foto: Abelardo Mendes Jr./ rededoesporte.gov.br

Melhor não asiático

Hugo Calderano é, há alguns meses, o melhor atleta não asiático no ranking mundial, atrás apenas de quatro chineses e um japonês. Nesta temporada, ele fez a melhor campanha de um brasileiro na história dos Mundiais Individuais (ao lado de Biriba e Claudio Kano), caindo nas oitavas de final em Budapeste, para o tricampeão Ma Long.

O ano de 2019 também teve conquistas importantes. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, foi campeão individual e de duplas masculinas, além de ter participado do bronze por equipes. Calderano teve participação decisiva no Pré-Olímpico de Equipes, também disputado na capital peruana, vencendo todos os seus jogos e ajudando a carimbar o passaporte do time para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa

Prêmio Brasil Olímpico coroa Beatriz Ferreira e Arthur Nory como melhores atletas do ano

O ano pré-olímpico de 2019 se aproxima do fim e, na noite desta terça-feira (10.12), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), os atletas brasileiros puderam celebrar as conquistas obtidas ao longo da temporada. Entre elas, a campanha histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima, que rendeu 168 medalhas ao país. A cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), rendeu ainda o título de melhor atleta do ano a Beatriz Ferreira e Arthur Nory.

Bia e Nory receberam o prêmio das mãos de Paulo Wanderley, presidente do COB, e de Décio Brasil, secretário especial do Esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.brBia e Nory receberam o prêmio das mãos de Paulo Wanderley, presidente do COB, e de Décio Brasil, secretário especial do Esporte. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

“Foi um ano de muita coragem, muita dedicação e trabalho. Não tenho como explicar. E, para finalizar, estar concorrendo entre os três melhores atletas do ano é aquela cerejinha do bolo que falta para começar mais motivado para 2020”, afirmou o ginasta Arthur Nory antes mesmo de conhecer o resultado do maior prêmio da noite, que disputava com o surfista Gabriel Medina e o canoísta Isaquias Queiroz.

“O meu discurso está preparado há quatro anos. Em 2015, participei da cerimônia pela primeira vez e aquilo martelava na minha cabeça, de um dia estar disputando o prêmio de melhor atleta”, contou ao receber o troféu, emocionado. Em 2019, Nory sagrou-se campeão mundial na barra fixa em Stuttgart, além de ter conquistado duas pratas e um ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima. O atleta, medalhista de bronze no Rio 2016, ainda participou da classificação da seleção masculina brasileira para Tóquio 2020.

Beatriz Ferreira também colecionou títulos ao longo deste ano, chegando à marca de 24 pódios em 25 torneios que disputou. A maior conquista foi o ouro no Mundial de boxe da Rússia, na categoria -60kg. Bia ainda foi ouro nos Jogos de Lima, um feito inédito entre as mulheres da modalidade no Brasil. Resultados que a credenciaram ao prêmio desta noite. “A ficha não caiu ainda, mas eu sempre acreditei que eu ia conseguir, e isso só foi mais um sonho realizado. Tóquio está logo ali e é o objetivo final. Se Deus quiser, vou repetir esse feito”, adiantou a pugilista, que ainda foi prata nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China.

Para faturar o troféu, Bia desbancou outras duas campeãs mundiais: Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, e Nathalie Moellhausen, da esgrima. A escolha foi realizada por um colégio eleitoral formado por dirigentes, jornalistas, ex-atletas e pela Comissão de Atletas do COB.

O boxe ainda recebeu outro importante prêmio na noite, já que o técnico Mateus Alves foi escolhido o melhor treinador entre as modalidades individuais. “O projeto da equipe olímpica permanente de boxe é o mais vitorioso da modalidade na história. Trabalhamos todos juntos de janeiro a dezembro, de segunda a sábado”, afirmou Mateus, que conduziu a seleção de boxe ao ouro de Bia e ao bronze de Hebert Conceição em Mundiais, e a seis medalhas em Lima. “A minha equipe está arrebentando, nós estamos bem preparados, tanto os técnicos quanto os atletas. Estamos bem focados e sabemos o que queremos. Não tem como dar errado”, assegurou Beatriz.

Entre os esportes coletivos, Renan Dal Zotto, da seleção masculina de vôlei, foi escolhido o melhor treinador. “É um momento muito especial. Foi um ano muito importante para o nosso voleibol, um ano pré-olímpico em que tivemos grandes competições e fomos campeões sul-americanos, campeões do Pré-Olímpico e da Copa do Mundo no Japão”, enumerou Dal Zotto, que também já tinha recebido o prêmio em 2018. “Ano que vem é nosso grande desafio, e tudo que conquistamos neste ano nos alimenta para treinarmos cada vez mais, sem perdermos o foco e o brilho nos olhos”, acrescentou.

Escolhido por voto popular, Hugo Calderano foi eleito o Atleta da Torcida. O mesatenista, que não pode comparecer à cerimônia devido às finais do Circuito Mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), na China, sagrou-se bicampeão dos Jogos Pan-Americanos em Lima, garantindo antecipadamente a vaga para as Olimpíadas de Tóquio. Calderano é o número seis do mundo pelo ranking internacional.

Galeria de fotos (imagens em alta resolução disponíveis para download. Uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

Prêmio Brasil Olímpico 2019Prêmio Brasil Olímpico 2019

Homenagens

A delegação que representou o Brasil em Lima também foi homenageada no evento. Os atletas receberam um diploma pelas conquistas no Peru, que renderam o segundo lugar no quadro geral de medalhas após 56 anos. “Acho que foi o melhor ano da minha carreira. Consegui a vaga olímpica no Pan e melhorei muito os meus resultados. Agora é me preparar para o ano que vem”, afirmou Iêda Guimarães, do pentatlo moderno. Além dela, o Brasil conquistou outras 28 vagas para o Japão durante o torneio continental.

O Prêmio Brasil Olímpico ainda ofereceu um troféu ao melhor atleta de cada modalidade. Foi o caso, por exemplo, de Ana Sátila, da canoagem slalom, que conquistou duas medalhas de ouro no Mundial Sub 23 da Polônia e outros dois ouros em Lima, e também já está garantida em Tóquio, no K1 e no C1. “Foi um resultado fruto de muito trabalho, muita dedicação e perseverança. Batalhei muito para conquistar esse sonho de representar bem o país. Era um ano muito importante e terminar como a melhor da modalidade e com os resultados que eu esperava é muito gratificante”, comentou.

A edição da premiação do COB também deu destaque às modalidades pan-americanas que não compõem o programa olímpico. “Eu vou levar o Pan para o resto da minha vida. Ali me senti uma atleta de verdade, onde se preocupavam com o meu estado físico. Tinha fisioterapia, massagem, e conheci atletas de outras modalidades”, relembrou Bruna Wurts, ouro na patinação artística.

“O Pan para o boliche é uma Olimpíada. A cada quatro anos, a gente treina como malucos, e é exatamente o que eu estava fazendo. Porém, no ano de 2018, os meus resultados despencaram absurdamente. Parecia que, quanto mais eu treinava, menos resultados eu tinha. Na transição para 2019, fiz um trabalho mental tão forte que consegui destravar para o Pan”, contou Marcelo Suartz, prata no boliche em Lima.

Avaliação positiva

Até o momento, o Brasil já tem 152 vagas garantidas para os Jogos Olímpicos de Tóquio. “Nós tivemos um ano formidável, com recorde no Pan e no Parapan, e recorde de participação em finais. O resultado dos nossos atletas foi bem acima do esperado, então isso já é um sinal de que as coisas estão indo bem. O Bolsa Atleta foi recomposto, e isso deu um gás a mais para os beneficiados por esse programa. Tudo isso faz a gente avaliar e crer que o ano foi extremamente positivo”, analisou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil.

Emanuel Rego, secretário nacional de Alto Rendimento, também destacou a importância do investimento federal na preparação dos atletas. “Com o Bolsa Atleta, conseguimos ajudar muitos a chegarem no auge. Fico muito satisfeito em ver que o investimento que é feito nos atletas dá resultados. Chegar a um fim de ano com tantos resultados positivos é muito gratificante e já fica uma missão importante para o ano que vem, de por meio do Bolsa Pódio conseguirmos ajudar nesse finalzinho de preparação para Tóquio”, ressaltou. No último dia 3, foi publicada a lista da maior categoria do programa, com 293 beneficiados.

“Nossa missão está praticamente cumprida, que é dar oportunidade e o apoio necessário que os atletas de alto rendimento do Brasil merecem”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley. “A nossa avaliação é a melhor possível. Conseguimos atingir todas as metas estabelecidas para o desporto militar, que foi nos colocarmos entre as três maiores potências mundiais”, reforçou o general Jorge Antônio Smicelato, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), acerca das 88 medalhas que o país conquistou nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China.

Joaquim Cruz entrou para o Hall da Fama do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.brJoaquim Cruz entrou para o Hall da Fama do COB. Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

Recordações

A cerimônia desta noite ainda recordou o feito de ex-atletas. Oscar Schmidt, do basquete, recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, dedicado a atletas que representem valores como ética, dedicação e espírito coletivo. Oscar foi o jogador de basquete com mais pontos em Jogos Olímpicos, tendo disputado as edições de Moscou 1980, Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996.“Eu sou um brasileiro. Sou um grande brasileiro”, proferiu. “Eu fiz o que eu quis. Joguei basquete e hoje ganho minha vida contando essa história”, acrescentou.

O evento homenageou a equipe de revezamento 4x100m que conquistou o bronze dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, entregue apenas neste ano após a desclassificação da Jamaica por doping. Já o Hall da Fama do COB ganhou seis novos nomes: Joaquim Cruz, Magic Paula, e os já falecidos Guilherme Paraense, João do Pulo, Maria Lenk e Sylvio Magalhães Padilha, representados por parentes na ocasião.

Lista completa dos atletas vencedores por modalidade

Atletismo: Darlan Romani
Badminton: Ygor Coelho
Basquete 5X5: Erika Souza
Basquete 3X3: Jefferson Socas
Boliche: Marcelo Suartz
Beisebol: Rodrigo Takahashi
Boxe: Beatriz Ferreira
Canoagem Slalom: Ana Sátila
Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz
Ciclismo BMX Freestyle: Cauan Madona
Ciclismo BMX Racing: Paôla Reis
Ciclismo Estrada: Magno Nazaret
Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini
Cicismo Pista: Flávio Cipriano
Desportos Na Neve: Michel Macedo
Desportos No Gelo: Nicole Silveira
Escalada Esportiva: Cesar Grosso
Esgrima: Nathalie Moellhausen
Esqui Aquático: Mariana Nep
Fisiculturismo: Juscelino Nascimento
Futebol: Alisson Becker
Ginástica Artística: Arthur Nory
Ginástica Rítmica: Bárbara Domingos
Ginástica Trampolim: Camilla Gomes
Golfe: Alexandre Rocha
Handebol: Duda Amorim
Hipismo Adestramento: João Paulo dos Santos
Hipismo CCE: Carlos Eduardo Parro
Hipismo Saltos: Marlon Zanotelli
Hóquei Sobre Grama e Indoor: Mayara Fedrizzi
Judô: Mayra Aguiar
Karatê: Valéria Kumizaki
Levantamento de Pesos: Fernando Reis
Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha
Nado Artístico: Luisa Borges
Natação: Bruno Fratus
Patinação Artística: Bruna Wurts
Patinação de velocidade: Gabriel Félix e Silva
Pelota basca: Filipe Otheguy
Pentatlo Moderno: Iêda Guimarães
Polo Aquático: Gustavo Guimarães (Grummy)
Remo: Pau Vela - Xavier Vela
Rugby : Rafaela Zanellato
Saltos Ornamentais: Isaac Souza - Kawan Figueredo Pereira
Squash: Rafael Alarcon
Skate: Pamela Rosa
Softbol: Mayra Sayumi Akamine
Surfe: Gabriel Medina
Taekwondo: Milena Titoneli
Tênis: João Menezes
Tênis de Mesa: Hugo Calderano
Tiro com Arco: Marcus D'Almeida
Tiro Esportivo: Leonardo Lustoza
Triathlon: Luisa Baptista
Vela: Kahena Kunze - Martine Grael
Vôlei de Praia: Ágatha Rippel - Duda Lisboa
Voleibol: Bruno Rezende (Bruninho)
Wrestling: Lais Nunes

Do Rio de Janeiro (RJ), Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Prêmio Paralímpicos 2019 abre votação popular para 'Atleta da Galera'

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) revelou os finalistas do "Atleta da Galera", categoria escolhida por meio do voto popular no Prêmio Paralímpicos 2019. Cinco figuras de destaque na temporada concorrem à honraria. O vencedor será anunciado na 9ª edição do Prêmio Paralímpicos, no dia 17 de dezembro, no Hotel Unique, em São Paulo. A cerimônia terá início às 20h (de Brasília).

Concorrem ao prêmio "Atleta da Galera" a judoca Alana Maldonado, a nadadora Carol Santiago, o jogador de bocha José Chagas e os velocistas Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito. Para votar, clique aqui.

Fotos: CPBFotos: CPB

Em 2019, os finalistas foram escolhidos de forma diferente. Na primeira fase de definição, em novembro, cinco grupos indicaram o atleta que gostariam que concorresse, foram eles: o Conselho de Atletas do CPB, os jornalistas que cobriram os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, o corpo de colaboradores do CPB, as Loterias Caixa (patrocinadora de 11 modalidades) e a Braskem (patrocinadora do paratletismo). Para ser indicado, o atleta precisava estar ativo na temporada 2019 e ter participado de competição internacional sob convocação do CPB.

"Esta é uma das premiações mais acirradas desde a criação do Atleta da Galera. Além de grandes atletas, são pessoas incríveis, que tenho certeza de que vão movimentar as redes sociais para tentar ganhar a honraria. Qualquer um que levar será um grande representante do Movimento Paralimpico Brasileiro na temporada", afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.

Esta é a terceira vez em que o CPB realiza a premiação desta categoria. Em 2017, o ganhador foi o paulista André Rocha, do atletismo e, no último ano, o fluminense Igor Barcelos, da bocha.

O Prêmio Paralímpicos encerra o calendário do CPB e premia os destaques esportivos da temporada. Esta edição contará com a premiação dos melhores atletas em cada modalidade paralímpica, melhores do ano por gênero, Atleta Revelação, além dos melhores técnicos de modalidades individuais e coletivas e clubes.

Também serão entregues o Prêmio Aldo Miccolis (um dos pioneiros do esporte adaptado no Brasil), que homenageia pessoas que dedicaram sua vida ao esporte paralímpico, e o Prêmio Personalidade Paralímpica, para quem contribuiu para o Movimento na temporada.

PERFIL DOS FINALISTAS

Alana Maldonado
Modalidade: Judô

Classe: B3
A paulista descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou para a faculdade, começou no judô paralímpico. Em 2019, Alana foi ouro no German Open de Judô; prata no Grand Prix de Judô IBSA - Baku 2019; ouro no Grand Prix de Judô IBSA - Tashkent 2019; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro no Grand Prix de Judô Paralímpico.

Carol Santiago
Modalidade: Natação

Classe: S12
Carol nasceu com Síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Neste ano, a pernambucana conquistou dois ouros e duas pratas no Mundial de Londres; quatro ouros nos Jogos Parapan-Americanos de Lima; dois recordes mundiais e três recordes das Américas.

José Carlos Chagas
Modalidade: Bocha

Classe: BC1
Paralisado cerebral e com severo comprometimento motor, o paulista iniciou na bocha aos 26 anos. Em 2019, conquistou a prata por equipe no BISFed World Open de Montreal; prata no individual e por equipe nos Jogos Parapan-Americanos Lima; ouro por equipes e prata no individual no BISFed Boccia Americas Regional Championships de São Paulo. Alcançou a quinta posição no ranking mundial no fim de outubro.

Petrúcio Ferreira
Modalidade: Atletismo

Classe: T47
Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador. Neste ano, conquistou ouro nos 100m e nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro nos 100m e nos 400m no Mundial de Atletismo em Dubai, onde bateu o recorde mundial nos 100m e se tornou o paralímpico mais rápido do mundo.

Verônica Hipólito
Modalidade: Atletismo

Classe: T37
Verônica sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início de 2013 que prejudicou parcialmente seus movimentos do lado direito. Atleta do atletismo olímpico, migrou para o Movimento Paralímpico logo depois do incidente. No ano passado passou por cirurgia para retirada de um tumor cerebral e só retornou às pistas nesta temporada, quando conquistou três pratas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, nos 100m, nos 200m e no revezamento 4x100m.

SERVIÇO
Prêmio Paralímpicos 2019
Data: 17 de dezembro
Horário: 18h (coquetel) e 20h (cerimônia)
Local: Hotel Unique - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700 - Jardim Paulista, São Paulo - SP

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Educação antidopagem é tema de palestra da ABCD em Florianópolis

A Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem (ABCD) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania realizou uma palestra educacional, na última quarta-feira (04.12), no Encontro Internacional 2019 de Tênis, em Florianópolis. Entre os temas abordados pelos profissionais da ABCD estiveram a política antidopagem e ações de educação e prevenção.

Diretor executivo da ABCD, Anthony Ruy explica os direitos e deveres dos atletas diante de um público conectado ao tênis. Foto: ABCDDiretor executivo da ABCD, Anthony Ruy explica os direitos e deveres dos atletas diante de um público conectado ao tênis. Foto: ABCD

Cerca de 75 atletas das categorias infantil, juvenil e master de tênis, além de profissionais da área técnica, médicos e equipe de apoio estiveram presentes. O diretor executivo da ABCD, Anthony Ruy, e a coordenadora-geral Adriana Taboza foram os palestrantes. Para Ruy, a oportunidade foi importante para, diante de um público variado, apresentar os procedimentos do controle de dopagem e oferecer conhecimento sobre educação antidopagem.

“Em muitos casos os atletas são pegos na dopagem por equívocos que cometem, por falta de conhecimento. Nós não queremos perder um atleta limpo por um erro. Essas ações servem para que eles entendam quais são os seus direitos e obrigações como atletas, quais os procedimentos de controle e como funciona o código antidopagem. O atleta e a sua equipe têm que tomar consciência da sua responsabilidade sobre tudo aquilo que estão ingerindo e praticando”, enfatizou.

Ascom - Ministério da Cidadania 

Ministério da Cidadania realiza a 7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte nesta quarta

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania realiza nesta quarta-feira (11.12) a 7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte. O objetivo é reconhecer pessoas físicas e jurídicas que aportaram recursos em projetos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) em 2018. O evento será na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo (SP), a partir das 15h, e contará com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, entre outras autoridades.

Serão homenageados os apoiadores que mais contribuíram para o crescimento e fortalecimento do desporto por meio da LIE em oito categorias: Pessoa Física; Pessoa Jurídica; Esporte de Rendimento; Esporte de Participação; Esporte Educacional; do estado; Melhor Amigo do Esporte e Melhor Amigo da Federação.

Nas categorias Pessoa Física; Pessoa Jurídica; Esporte de Rendimento; Esporte de Participação e Esporte Educacional, haverá menção honrosa para os três mais bem classificados. Já nas categorias "Maiores Amigos do Esporte do Estado", "Melhor Amigo do Esporte" e "Melhor Amigo da Federação", apenas um receberá menção honrosa.

A LIE está em vigor desde 2007 e já captou R$ 2,4 bilhões para projetos esportivos. Só em 2018, foram captados R$ 254,2 milhões e mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas diretamente. O mecanismo permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pela Secretaria Especial do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.

SERVIÇO
7ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte
Data: 11.12
Horário: 15h
Local: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo (SP)

Outras informações
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte – Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
www.esporte.gov.br

Reunião do Conselho Nacional do Esporte destaca realizações de 2019 e traça propostas para 2020

O Conselho Nacional do Esporte realizou nesta segunda-feira (09.12) sua 51ª reunião, na Secretaria Especial do Esporte, em Brasília. O colegiado, que atua no desenvolvimento de políticas em prol do desporto nacional, relembrou as principais ações e conquistas de 2019 e discutiu estratégias para 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão.

“Tivemos um sucesso muito grande nos Jogos Pan-Americanos de Lima, batemos todos os recordes de medalhas”, destacou o ministro da Cidadania, Osmar Terra. “Tudo indica que vamos ter um aumento significativo de medalhas nas Olimpíadas de Tóquio”, afirmou.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte, Décio Brasil, fez uma apresentação sobre as principais ações da pasta em 2019, como a recomposição e a modernização do Bolsa Atleta, a inauguração de Estações Cidadania, o apoio ao atleta de alto rendimento, a criação da Jornada Esporte Cidadão e o aprimoramento de programas como Forças no Esporte e Vida Saudável, além do trabalho com a Lei de Incentivo ao Esporte, o controle de dopagem e a gestão do legado olímpico.

Ministro Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaMinistro Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“O presidente Bolsonaro assinou um decreto que ampliou e fortaleceu o programa Forças no Esporte. Vamos passar de 30 mil para 40 mil crianças em situação de vulnerabilidade social beneficiadas”, exemplificou o secretário. “Na Lei de Incentivo ao Esporte, cerca de 764 mil pessoas foram beneficiadas diretamente em 2019”, contou. Ao longo do ano, foram recebidos 1.295 projetos, sendo que 826 já estão protocolados em sistema. No momento, são 298 projetos em execução no país.

Décio Brasil destacou também resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (08.12) com a avaliação do governo federal. O Esporte foi o setor mais bem avaliado: 38% da população brasileira considera o desempenho ótimo ou bom. “Estamos todos satisfeitos com o que atingimos. Esse resultado tem a participação de cada um de vocês, representantes da comunidade esportiva, reunidos aqui no CNE”, disse o secretário.

Com a campanha #JogoLimpo, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), foram quase 78 mil pessoas atendidas. “Estamos animados com a educação antidopagem. Tivemos nosso primeiro encontro de planejamento, com COB, CPB e CBF. Acreditamos que, a partir disso, vamos somar esforços para mostrar o que o Brasil está fazendo e servir de exemplo para outros países, especialmente nossos irmãos sul-americanos”, afirmou a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente.

Outro destaque do encontro foi a apresentação de uma premiação para o esporte escolar, a partir de uma modificação no Bolsa Família, prevista para 2020. “A ideia é que se coloque dentro do universo do Bolsa Família a premiação de crianças que se destacam no desempenho escolar e, na área do esporte, nos Jogos Escolares”, explicou Marco Aurélio Araújo, secretário especial adjunto do Esporte. “Estamos muito gratos por ajudar o governo federal nessa iniciativa que é mais social, mas tem o esporte como grande ferramenta”, completou.

Secretário Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

O encontro teve ainda votações de resoluções do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, da ABCD e da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, quando o secretário Emanuel Rego também apresentou as estratégias de divulgação do centenário de participação do Brasil em edições dos Jogos Olímpicos. Já o representante da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), general Jorge Antônio Smicelato, destacou a participação do país nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China, quando a delegação de 486 integrantes, sendo 349 atletas, conquistou 88 medalhas na contabilidade oficial do evento.

“Fiz questão de que as nossas secretarias participassem mais das atividades que elas coordenam e incentivam. Isso tem sido feito, nossos secretários têm andado pelo Brasil e pelo exterior acompanhando competições e projetos sociais”, ressaltou Décio Brasil. “Foi um ano repleto de vitórias. Estou com aquela sensação de dever cumprido. Tudo que estava ao nosso alcance foi feito”, acrescentou.

Também participam do encontro o diretor geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio; o superintendente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Nelson Hervey; o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral; o representante da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Gabriel Citton; o representante da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Dagoberto dos Santos; e representantes de clubes sociais, do esporte nacional e da sociedade civil.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Galeria de fotos

51ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte51ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania

Etapa de Brasília coroa os melhores enxadristas com deficiência visual do país

O brasiliense Luiz Eduardo Dorneles, de 12 anos, desliza os dedos pelo tabuleiro com casas brancas mais baixas que as pretas, avalia pelo tato cada peça que encontra pelo caminho e fixa o dedo mindinho no topo de uma torre no segundo quadrante do fundo. "Torre de G1 para E1", avisa. Enquanto ele move a peça e encaixa no espaço que escolheu, a adversária faz o mesmo no tabuleiro dela.

Luiz Eduardo: tato como sentido indispensável para jogar o xadrez. Foto: Gustavo Cunha/Min. CidadaniaLuiz Eduardo: tato como sentido indispensável para jogar o xadrez. Foto: Gustavo Cunha/Min. Cidadania

A descrição indica algumas das adaptações que o xadrez para deficientes visuais exige para que os atletas possam disputar a modalidade em igualdade de condições. "Cada adversário tem um tabuleiro, até mesmo quem enxerga quando joga com a gente. Falo a jogada e aciono o relógio. Ele fala, faz no tabuleiro dele e faço no meu, manuseando as pedras no tabuleiro. Cada peça tem formato diferente. As pretas e brancas tem diferenciação também, na textura ou com uma pontinha", ensinou Luiz Eduardo, que nasceu com cegueira total e foi descoberto para a modalidade num projeto para crianças com altas habilidades na rede pública do Distrito Federal.

Na mesa ao lado, Geraldo Pereira, de 59 anos, disputava uma partida num tabuleiro de tamanho bem maior, com casas brancas e alaranjadas, peças grandes e iluminação de um quase holofote sobre a área de jogo. Com baixa visão em função de uma retinose pigmentar, o paulistano joga xadrez desde os dez anos de idade e passou a acompanhar o circuito nacional em 2009.

Geraldo Pereira no tabuleiro maior e adaptado para sua visão parcial. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaGeraldo Pereira no tabuleiro maior e adaptado para sua visão parcial. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

"Minha adaptação é isso. Um tabuleiro mais amplo, com luz de foco, cor que dá contraste e peças maiores. É um privilégio estar aqui. Sempre que possível, tento estar presente, tanto pelo esporte quanto pela inclusão, por poder oferecer os dois ombros aos amigos que não têm esse privilégio meu de ter baixa visão", comentou.

Neste domingo, Brasília recebeu a etapa final da Copa Brasil de Xadrez para Deficientes Visuais, no Hotel Nobile, em Taguatinga. Após quatro etapas realizadas durante o ano em Itajaí (SC), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e São Paulo (SP), o torneio final reuniu os oito melhores da Classe A e os 16 melhores da Classe B.

Na elite, o mineiro Jaderson Lucio Pontes, de 50 anos, foi o mais consistente nas sete partidas que disputou e chegou ao bicampeonato. O segundo lugar ficou com Adroildo José Martins e o terceiro com Rodrigo Souza Silva. "Sempre brinquei de xadrez, mas também praticava judô. Há um tempo aposentei dos tatames e passei a investir mais no xadrez, inclusive com aulas com mestres. Tomei mais gosto. Este ano, participei de duas etapas e desta final", celebrou Jaderson. Na Classe B, após cinco rodadas, o título ficou com Olyntho Vitoria Meirelles, seguido por Marcia Maria Dias Lopes e João Batista Coimbra.

Claudio Sato, do Ministério da Cidadania, entrega o troféu de bicampeão ao mineiro Jaderson Pontes. Foto: Gustavo Cunha/ Min. CidadaniaClaudio Sato, do Ministério da Cidadania, entrega o troféu de bicampeão ao mineiro Jaderson Pontes. Foto: Gustavo Cunha/ Min. Cidadania

Suporte federal

A competição contou com a presença de Claudio Sato, da coordenação de projetos da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério da Cidadania. Ele representou na cerimônia de premiação o ministro Osmar Terra, que é enxadrista e entusiasta dos benefícios da prática da modalidade, que tem caráter inclusivo, a ponto de poder ser adotada por crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência.

"Várias experiências ao redor do mundo atestam os inúmeros benefícios do xadrez para a sociedade e crianças em idade escolar, com repercussões exponenciais no aprendizado. O anseio do ministro é partir dessas experiências positivas, como as de França, Holanda e Japão, e fazer do Brasil uma potência", afirmou.

Sato anunciou também a intenção em estudos no governo federal de criar um prêmio voltado para o esporte escolar. "Estamos colhendo boas ideias, mas temos um projeto em fase de desenvolvimento que prevê um prêmio de esporte escolar em que serão contemplados cinco mil atletas de seis modalidades: futsal, basquete, handebol, vôlei, atletismo e xadrez. As eliminatórias serão ao longo de 2020 para contemplar os estudantes em 2021", afirmou Sato. Em outra vertente, Sato também manifestou o interesse da pasta da Cidadania em estabelecer parcerias com o Ministério da Educação para incluir o xadrez na grade curricular.

Copa Brasil de Xadrez para Deficientes VisuaisCopa Brasil de Xadrez para Deficientes Visuais

RESULTADOS
Classe A

1. Jaderson Lucio Pontes
2. Adroildo José Martins
3. Rodrigo Souza Silva

Classe B
1. Olyntho Vitoria Meirelles
2. Marcia Maria Dias Lopes
3. João Batista Coimbra

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

Brasil encerra Sul-Americano Escolar com recorde de medalhas e compromisso de sediar edição de 2020

Os 168 atletas brasileiros que disputaram os Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, no Paraguai, retornam para casa com a mala cheia. Na bagagem, o resultado recorde de 103 medalhas conquistadas: 52 ouros, 28 pratas e 23 bronzes. É o melhor desempenho do Brasil na história dos Jogos, superando a edição de 2014 disputada em Aracaju (SE), com 87 pódios.

Como sede da edição de 2020, Brasil recebe a bandeira dos Jogos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaComo sede da edição de 2020, Brasil recebe a bandeira dos Jogos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

Além das medalhas, a delegação também traz para o país a bandeira dos Jogos. Na festa de encerramento, na noite desta sexta-feira (06.12), a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fátima Morales, entregou ao chefe da missão do Brasil, Luiz Carlos Delphino, a bandeira do Conselho Sul-Americano de Esportes (Consude). A transmissão da bandeira foi uma resposta à iniciativa do governo brasileiro de sediar a competição em 2020.

Recorde na natação
“O desempenho brasileiro foi excepcional. Essa é a nossa melhor participação em 25 anos de Jogos Sul-Americanos”, celebrou Delphino, membro da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). Segundo o dirigente, as marcas alcançadas pelos estudantes no atletismo e na natação se equivalem aos resultados do alto rendimento.

A natação conquistou 39 medalhas, o atletismo 26 e o judô 17. Nas modalidades coletivas, o Brasil também brilhou: ouro no futsal feminino e masculino, ouro no basquete masculino, prata no feminino, prata no handebol masculino e feminino, e ouro no vôlei feminino.

Seis ouros no tênis de mesa
O último dia de competições serviu para coroar a campanha do Brasil no tênis de mesa. As finais individuais, feminina e masculina, contaram com 100% de atletas brasileiros. Giulia Takahashi derrotou Victória Strassburge e Leonardo Kenzo Lizuka venceu Eduardo de Oliveira Fragoso. Ao todo, a modalidade conquistou dez medalhas, sendo seis ouros, duas pratas e dois bronzes.

A jovem Giulia Takahashi conquistou quatro medalhas de ouro. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaA jovem Giulia Takahashi conquistou quatro medalhas de ouro. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

“Foi minha primeira vez nos Jogos Escolares e estou bem satisfeita com meus resultados, porque entrei bem confiante”, disse Giulia, que conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos.

Prata no xadrez
O Brasil terminou a competição de xadrez com uma medalha de prata no individual masculino, com Leonardo Hisao Herai Borges, 14 anos. Um resultado distante do excelente desempenho em Arequipa, no Peru, em 2018, quando o país terminou a competição com quatro medalhas de ouro (três no individual e uma por equipes). Neste ano, os atletas do Peru mostraram porque o país é uma potência na modalidade: conquistaram quatro medalhas de ouro.

Brasil encerra os Jogos com recorde de 103 medalhas conquistadas. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaBrasil encerra os Jogos com recorde de 103 medalhas conquistadas. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

Os Jogos Sul-Americanos Escolares são realizados todos os anos pelos países integrantes do Consude, organização intergovernamental que visa o desenvolvimento da atividade física e do desporto dos países da América do Sul. As competições contribuem para o desenvolvimento esportivo, cultural e o intercâmbio entre os estudantes. O objetivo é fortalecer os laços de amizade e a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais por meio do esporte.


A participação do Brasil contou com a parceria entre o Ministério da Cidadania, por meio de convênio entre a Secretaria Especial do Esporte, e a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), no valor de R$ 1,8 milhão.

Andrea Cordeiro, de Assunção, no Paraguai
Ascom – Ministério da Cidadania

Secretaria prorroga prazo de inscrição para Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania prorrogou o prazo de inscrição para o Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor. Os estudantes de pós-graduação stricto sensu que estejam desenvolvendo trabalhos sobre o tema têm até o dia 8 de janeiro de 2020 para fazer a adesão, por meio do site http://www.esporte.gov.br/. A premiação também está aberta a mestres, doutores e pós-doutores. Um dos requisitos é que os trabalhos tenham sido apresentados entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019, em programas de pós-graduação das universidades brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Educação.A prorrogação do prazo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).


Cartilha do Prêmio Brasil de Teses e Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor

O objetivo do concurso é a valorização de trabalhos científicos produzidos pelas diversas áreas do conhecimento sobre a temática proposta. O concurso está sendo realizado pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) do Ministério da Cidadania e tem duas modalidades: Prêmio Brasil de Teses sobre Futebol e Direitos do Torcedor e Prêmio Brasil de Dissertações sobre Futebol e Direitos do Torcedor. Três dissertações e três teses com as melhores pontuações no geral serão publicadas na forma de livro. A premiação para cada primeiro colocado será um certificado e um troféu.


Ascom – Ministério da Cidadania

COB anuncia os quatro melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2019

Após duas semanas de competições em Blumenau (SC), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou, nesta quinta-feira (05.12), os melhores atletas da edição 2019 dos Jogos Escolares da Juventude. Entre os atletas de 12 a 14 anos, os vencedores são a pernambucana Pamela Nievilly (atletismo) e o piauiense Klerton Zaidan (badminton). Já na categoria de 15 a 17 anos, os eleitos são a catarinense Maria Luíza Elói (vôlei) e o mato-grossense Guilherme Porto (wrestling).

Aluna da Escola Brigadeiro Eduardo Gomes, de Recife, Pamela foi a atleta mais rápida da edição 2019 dos Jogos Escolares, tendo vencido os 75m rasos (9s74) e os 80m com barreiras (11s77), sua especialidade. A jovem de 13 anos integra o projeto social Atletismo para Valer e, em Natal 2018, havia conquistado a medalha de prata nas duas provas.

O mato-grossense Guilherme Porto (wrestling) foi eleito melhor atleta na categoria 15 a 17 anos. Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COBO mato-grossense Guilherme Porto (wrestling) foi eleito melhor atleta na categoria 15 a 17 anos. Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB

Já Klerton, 13, da Escola Municipal Nossa Senhora da Paz, de Teresina, foi três vezes ao lugar mais alto do pódio: simples, dupla masculina e dupla mista. Por duas vezes na competição, ele derrotou o conterrâneo Luan Rios, que recebeu o Prêmio Brasil Olímpico no ano passado. Klerton treina no Joca Claudino, um dos principais clubes do país na modalidade.

Capitã da equipe do Colégio Evangélico Jaraguá (CEJ), Maria Luíza Elói, a Malu, foi o principal destaque da campanha vitoriosa das catarinenses em Blumenau. Aos 17 anos, a oposta se torna também a primeira atleta de vôlei a conquistar o Prêmio Brasil Olímpico na categoria Jogos Escolares, cuja premiação foi instituída em 2007.

Guilherme Porto, por sua vez, fez uma campanha irretocável em Santa Catarina, conquistando a medalha de ouro nos estilos livre e greco-romano (categoria até 69kg). O aluno da Escola Estadual Padre Ernesto Camilo Barreto, de Cuiabá, que havia sido vice-campeão dos Jogos Escolares entre 2015 e 2018, já representou o Time Brasil nos Jogos Sul-americanos da Juventude Santiago 2017, quando também voltou da competição com o título.

Os quatro atletas receberão seus prêmios no próximo dia 10, em cerimônia realizada na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. A etapa nacional dos Jogos Escolares reuniu este ano 4.998 atletas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla