Ministério do Esporte Vadão convoca a seleção brasileira feminina de futebol para o Rio 2016
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Vadão convoca a seleção brasileira feminina de futebol para o Rio 2016

O técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, divulgou nesta terça-feira (12.07) a lista com as 18 convocadas e as quatro reservas da seleção brasileira feminina de futebol. A equipe contará com nomes experientes na busca pelo ouro inédito, como as meias Marta e Formiga e a atacante Cristiane.
 
“Temos essas atletas experientes, mas temos também várias atletas jovens. As mais experientes, sobretudo a Formiga, com toda a experiência de Olimpíada, de seleção, vai nos ajudar muito com as jogadoras jovens, as que não tiveram ainda a experiência de Olimpíada”, disse o treinador, que também comentou os critérios para a definição da lista:
 
“O critério foi técnico, físico e também pelo momento que cada uma vive agora. O trabalho foi de filtragem, analisando quem, no momento, está em melhores condições”, justificou.
 
Marta será mais uma vez a camisa 10 da seleção nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBF)Marta será mais uma vez a camisa 10 da seleção nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBF)

Confira a lista completa:

 
Goleiras
Bárbara – CBF
Aline - CBF
 
Zagueiras
Mônica - Orlando Pride (Estados Unidos)
Rafaelle - Changchdalian Quanjian (China)
Bruna Benites – CBF
Érika – PSG (França)
 
Laterais
Fabiana - Dalian Quanjian (China)
Poliana - Houston Dash (Estados Unidos)
Tamires - Fortuna Hjorring (Dinamarca)
 
Meias
Formiga – CBF
Thaisa – CBF
Andressinha - Houston Dash (Estados Unidos)
Marta - FC Rosengard (Suécia)
 
Atacantes
Debinha - Dalian Quanjian (China)
Cristiane – PSG (França)
Andressa Alves – Barcelona (Espanha) 
Bia Zaneratto - Hyundai Steel Red Angels (Coreia do Sul)
Raquel – Changchun Club (China)
 
Reservas
Luciana – CBF - goleira
Camila - CBF - lateral
Darlene - Changchdalian Quanjian (China) - atacante
Thaís Guedes – Steel Red Angels (Coisa do Sul) – atacante
 

Seleção permanente

A seleção permanente, formada em janeiro de 2015 e custeada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi um investimento fundamental neste ciclo, destacou o técnico, tanto para manter o nível de competitividade das atletas, quanto para diminuir a "martadependência".
 
"Sempre dissemos que queríamos uma estrutura tática e física no ponto em que a Marta não fosse a responsável pela medalha, mas que fosse privilegiada pelo entrosamento das jogadoras, para a bola chegar com mais frequência para ela fazer o que sabe de melhor, que é decidir. Todo esse trabalho, todo esse tempo foi dedicado para deixar a Marta numa situação mais confortável", explicou Vadão, em referência à jogadora eleita cinco vezes a melhor do mundo.
 
Coordenador da seleção feminina, Marco Aurélio Cunha ressaltou que a seleção permanente também foi crucial para que as brasileiras fossem mais vistas pelo futebol internacional.  "Quando a seleção permanente foi idealizada, havia somente duas ou três jogando fora. Embora talentosas, faltava competitividade. Com a seleção, passamos a ser competitivos. Jogamos contra a França, Estados Unidos, contra várias grandes equipes em alto nível, e isso despertou o interesse. Passamos a ter 16 jogadoras no exterior, ampliamos o mercado, valorizamos essas atletas. Elas foram contratadas após o ouro no Pan de Toronto e estiveram presentes em todas as datas-FIFA. Sem a seleção permanente, elas não teriam sido vistas".
 

Planejamento

A seleção disputou dois amistosos no Canadá no começo de junho, contra as donas da casa, tendo vencido a primeira partida e perdido a segunda. No dia 13 do mês passado, a seleção permanente se reapresentou no Centro de Treinamento de Itu (SP), onde vem se preparando para a Olimpíada. Das 22 atletas (incluindo as reservas), faltam três jogadoras para se apresentar: Bia e Thais Guedes, que jogam na Coreia do Sul, e Marta, que atua na Suécia.
 
"A Marta deve chegar no dia 15. As outras, na pior das hipóteses, chegam para o amistoso em Fortaleza. A maior resistência é com a Bia, que teve uma contusão e eles estão segurando um pouco mais", explicou Vadão.
 
As quatro reservas, informou o técnico, vão treinar junto com as 18 convocadas, e estarão próximas também durante as competições. "Diferentemente do futebol masculino, nossas atletas são da seleção permanente, não tem um clube para ficar em treinamento. Essas quatro atletas reservas seguirão para Fortaleza para o amistoso e continuarão treinando como se não fossem suplentes. Elas estarão próximas, adaptadas ao trabalho".
 
Antes da estreia olímpica, o Brasil enfrenta a Austrália em amistoso marcado para 23 de julho, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE), às 16h, quando as 22 atletas já estarão reunidas. No dia seguinte, a equipe já viaja para o Rio e já fica na Vila dos Atletas. O primeiro confronto nos Jogos Rio 2016 será contra a China, às 16h do dia 3 de agosto, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Na sequência, a equipe enfrentará a Suécia às 22h do dia 6 de agosto, no mesmo Engenhão e, encerrando a primeira fase, jogará contra a África do Sul, em 9 de agosto, na Arena da Amazônia, em Manaus, às 21h.
 
A partida do dia 3 de agosto, dois dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, será também a estreia do Brasil no megaevento. Os olhos do país estarão voltados apenas para as meninas em campo, o que significa, ao mesmo tempo, pressão e oportunidade.
 
“Precisamos ter aquele grau de ansiedade, porque nos deixa alertas, atentos, mas não podemos passar do ponto. E tem o lado positivo, talvez o país todo vai ter a oportunidade de um contato com o futebol feminino. Vamos fazer de tudo pra estrear muito bem e que seja um alerta para o futuro. Precisamos dessa pressão, pra que não fiquemos confortáveis, na sombra do masculino. O futebol feminino tem que se sentir pressionado e canalizar bem esse tipo de pressão", afirmou Vadão.
 

Formato e história do torneio

No torneio feminino, as 12 seleções estão em três chaves. Avançam para os jogos eliminatórios das quartas de final as duas melhores de cada grupo e as duas melhores entre as terceiras colocadas. A decisão do ouro será às 17h30 do dia 19 de agosto, no Maracanã.
 
O futebol feminino entrou no programa olímpico em 1996 e não tem limite de idade. Formiga é a única jogadora que participou dos cinco torneios, de Atlanta 1996 até Londres 2012 e acaba de ser convocada para a sexta Olimpíada. O Brasil tem duas pratas, em Atenas 2004 e Pequim 2008, tendo perdido para os Estados Unidos nas duas ocasiões.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
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