Ministério do Esporte Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal alimenta sonho de profissionalização das atletas
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal alimenta sonho de profissionalização das atletas

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Quando o apito inicial foi dado às 8h desta sexta-feira (06.11) para o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, em Goiânia, mais do que os três pontos de cada partida estavam em jogo. Sonhos de seguir uma carreira profissional e ver a modalidade crescer no país alimentam a fome de bola das atletas. Elas são unânimes quanto à importância da competição, que recebeu R$ 1,5 milhão do Ministério do Esporte.

“É o primeiro passo. O futsal tem que ser profissional. É isso o que a gente mais deseja e luta para que aconteça. Não pode ter essa desigualdade entre os esportes. O futsal é tão importante quanto o futebol. É um privilégio jogar esse campeonato”, disse Bruna Barbosa, 22 anos, que defende Alagoas.

“Com certeza será um salto. Vai ser uma coisa muito boa para a gente se esse Brasileiro continuar. Muito importante ter todos os estados participando”, afirmou Thaynara Furtado, 20 anos, jogadora de Pernambuco, que folgou na primeira rodada. Apesar de não entrar em quadra, as atletas treinaram em um dos ginásios do clube SESI Ferreira Pacheco e acompanharam o duelo entre Distrito Federal e Tocantins, próximos adversários.

Estudante e assistente de recursos humanos em uma empresa de Recife, Thaynara tenta conciliar as atividades cotidianas com o futsal. “Eu trabalho, treino à tarde e estudo à noite. Hoje a gente joga pelo amor ao futsal. Uma vez ou outra temos ajuda de custo”, relata a jovem, que pensa em seguir carreira como treinadora.

“Eu já tive o sonho de ser profissional, mas a realidade do futsal feminino é complicada, não dá para viver só dele, pelo menos em Pernambuco. Eu jogo porque gosto mesmo, mas quero estudar, me formar e continuar no futsal, não jogando, mas como técnica”.

Thaynara, no primeiro plano, acompanha partida com colegas de time de Pernambuco (acima). (Fotos: ME e Seduce)Thaynara, no primeiro plano, acompanha partida com colegas de time de Pernambuco (acima). (Fotos: ME e Seduce)

Desigualdades
O fortalecimento da modalidade passa por diminuir as desigualdades entre os estados brasileiros. Para Bruna Barbosa, o sul está à frente quanto à estrutura. “Sou de Alagoas, mas vivi muito tempo no Paraná e a gente vê uma diferença absurda”.

Para a coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a possibilidade de reunir equipes das 27 Unidades da Federação vai ser um incentivo para o fortalecimento dos campeonatos locais. “Temos jogos escolares e universitários que reúnem todos os estados. Com o Brasileiro, vamos ter esse estímulo para que os torneios locais cresçam, porque as meninas vão querer competir”.

Vontade e disposição não irão faltar a jogadoras como Caroline Mendonça, 23 anos, paranaense que atua por Rondônia. “A gente vem treinando bastante para fazer uma competição de qualidade. A gente pecou, levamos um gol, mas com raça conseguimos virar”, afirmou após vencer as alagoanas por 3x1 na estreia. E conclui com a frase comum a toda atleta: “Meu sonho é jogar na seleção brasileira”. 

Gabriel Fialho, de Goiânia

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla