Ministério do Esporte Seminário busca integrar poder público, clubes e torcedores para prevenir a violência nos estádios
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Seminário busca integrar poder público, clubes e torcedores para prevenir a violência nos estádios

Ministro Aldo Rebelo (Foto: Leandro Galvão/ME)Ministro Aldo Rebelo (Foto: Leandro Galvão/ME)Diálogo e integração entre as forças de segurança, judiciário, Ministério Público, clubes, federação, torcedores e especialistas na área de segurança em eventos esportivos. Esse foi o resultado de seminário realizado pelo Ministério do Esporte, junto com o Ministério Público, Tribunal de Justiça e Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, e Federação Paulista de Futebol nesta quinta (13.11) e sexta-feira (14.11), na capital paulista. Representantes de torcidas organizadas do estado também participaram das discussões.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que encerrou a programação do evento, destacou o papel e responsabilidades de todos os agentes envolvidos na prevenção e combate à violência associada ao futebol. “Esse seminário é importante para estabelecer uma relação de responsabilidades entre o estado, clubes e torcedores. Estes também tem o seu papel nesse processo de prevenir a violência. Por isso, sempre tentamos trazer especialistas da área junto com representantes de torcidas para encontrarmos um caminho que valorize apenas o futebol. Esse é o trabalho que o ministério vem dando prosseguimento”, avaliou o ministro.

Secretário Toninho Nascimento fala durante o seminário (Foto: Leandro Galvão/ME)Secretário Toninho Nascimento fala durante o seminário (Foto: Leandro Galvão/ME)Para o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento,  a efetiva integração deve passar necessariamente pela aplicação do Estatuto do Torcedor. “Não é preciso criar novas leis para enfrentar situações de violência no futebol. Lei nós temos,  mas é preciso aplicá-la. Hoje, o Estatuto tem todos os dispositivos necessários para proibir e punir a violência. E é isso que estamos fazendo. Conversar entre nós para aprimorar esse processo e integrar todo mundo. Essa é a questão-chave”, apontou Nascimento.

Os efeitos da paixão pelo clube foram considerados pelo juiz Sérgio Ribas, do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Essa aproximação entre todos os envolvidos nesse processo é fundamental para minorarmos os efeitos negativos da paixão do torcedor pelo seu clube. Estamos sempre abertos ao diálogo e temos desenvolvido contato entre todos para o sucesso da presença das famílias e amigos nos estádios e evitarmos a presença dos maus torcedores”, destacou.

Já o promotor de Justiça do estado de São Paulo, Paulo Castilho, defendeu a individualização da pena para casos de violência no interior dos estádios. “É preciso responsabilizar o torcedor que comete esses atos e não o clube. Por isso, é fundamental identificar e punir o mau torcedor. Não se pode prejudicar aquele que está lá apenas para ajudar seu time e depois fica impedido de assistir ao próximo jogo porque seu clube foi punido devido a um tumulto provocado por alguns poucos maus torcedores”, sugeriu o promotor.
 

Leandro Galvão, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
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