Ministério do Esporte Em evento promocional, Brasil supera lendas do tênis de mesa
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Em evento promocional, Brasil supera lendas do tênis de mesa

A manhã deste domingo (10.07) foi especial para o tênis de mesa brasileiro. Os mesatenistas Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi venceram por 3 jogos a 1, no Rio de Janeiro, as lendas do esporte: o chinês Wang Liqin, o belga Jean-Michel Saive e o sueco Jörgen Persson. A única vitória das lendas foi na partida de duplas, em que Wang Liqin/Jörgen Persson bateu Gustavo Tsuboi/Cazuo Matsumoto. 
 
O evento fez parte de uma ação promocional, para divulgar a modalidade às vésperas dos Jogos Olímpicos. No restante dos confrontos, Hugo Calderano triunfou sobre Jean-Michel Saive e Wang Liqin, enquanto Tsuboi bateu Jörgen Persson.
 
Calderano, Persson, Liqin, Tsuboi, Saive e Cazuo: brasileiros levaram a melhor no duelo de gerações.(Foto: Divulgação/CBTM)Calderano, Persson, Liqin, Tsuboi, Saive e Cazuo: brasileiros levaram a melhor no duelo de gerações.(Foto: Divulgação/CBTM)
 
Para o técnico da seleção, Jean René Mounie, o reconhecimento das "lendas" indica que o trabalho está sendo feito na direção correta. “O desempenho dos brasileiros foi interessante. Mostraram que estão num nível bem alto. Claro, eles têm mais ritmo de jogo do que as 'lendas', mas ainda assim era imprevisível. E, de fato, os golpes do Hugo não são normais. Ele tem a capacidade de jogar de um jeito especial. Várias vezes os adversários se surpreendem. Agora é tempo de trabalhar ainda mais firme até os Jogos Olímpicos”, afirmou o treinador.
 
Liqin, Persson e Saive foram encaixados no rótulo de Lendas do Tênis de Mesa pela trajetória inspiradora no esporte. Liqin, 38 anos, se aposentou com três títulos mundiais e quatro pódios olímpicos. Persson, 50 anos, foi campeão mundial individual, quatro vezes campeão mundial por equipe e disputou sete edições de Jogos Olímpicos. Saive, 48, soma as mesmas sete experiências olímpicas e liderou o ranking mundial por 500 dias.
 
Prévia elogiada
Tanto brasileiros quanto convidados ressaltaram a presença de público e o formato do evento, com transmissão ao vivo pela televisão, como formas de dar visibilidade aos Jogos Olímpicos, à modalidade e ao Rio de Janeiro.
 
"É muito bom estar aqui. Sempre tive vontade de vir para o Brasil Open, mas nunca dava certo. Costumava ser na época do verão na Suécia. Acho que foi uma ótima experiência para os dois lados. Do lado de cá, ex-líderes do ranking. Do lado do Brasil, um time às vésperas de disputar os Jogos Olímpicos em casa. Eu joguei sete vezes, sei exatamente o que eles estão sentindo nessa véspera", disse Persson, que mantém a boa forma treinando com os atletas do time sueco da nova geração e ajudando a preparação do alemão Dmitrij Ovtcharov, bronze nos Jogos de Londres e atual campeão europeu.
 
"A atmosfera era essa, era fazer as pessoas gostarem do jogo e do espetáculo. Para mim é uma honra jogar nesse time de lendas depois de tanto tempo atuando como atleta. E jogar contra os brasileiros na cidade olímpica, a um mês dos Jogos Olímpicos, é especial. Não pratico mais com a mesma intensidade, mas fiquei feliz com a qualidade do tênis de mesa que apresentei. Foi um belo jogo", disse Saive, que perdeu para Calderano por 3 sets a 2.
 
Cazuo e Tsuboi durante a partida de duplas: sem limites para sonhar em fazer história nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBTM)Cazuo e Tsuboi durante a partida de duplas: sem limites para sonhar em fazer história nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBTM)
 
Em busca de fazer história
Com resultados recentes promissores, a delegação nacional não estabelece metas, mas sonha alto. "Estamos com a cabeça de que estamos indo para fazer história. A torcida ajuda, motiva, e põe pressão nos outros. E no tênis de mesa, o psicológico conta demais. Pode estar treinando certinho, mas se não estiver com a cabeça certinha, o jogo não flui, não sai", disse Cazuo.
 
"Não quero colocar limites para minha participação e para a equipe. Temos de ir pensando em medalha. E chegar o mais longe possível. Nos últimos campeonatos que participamos, vencemos adversários difíceis, do top 20 mundiais. Temos capacidade de enfrentar os melhores, completou Tsuboi. A melhor colocação do tênis de mesa brasileiro, até hoje, foi com as oitavas de final em Atlanta (1996), com Hugo Hoyama.
 
No caminho até os Jogos Olímpicos, o time segue em treinamento na estrutura do Exército Brasileiro na Urca até 17 de julho. Haverá dois dias de descanso para uma nova e última sequência de treinamentos, entre 20 e 29 de julho, no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul, em São Paulo. Dali, o grupo já segue para a Vila Olímpica, em 31 de julho.
 
As competições de tênis de mesa nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão disputadas entre os dias 6 e 17 de agosto, numa estrutura temporária montada em um dos pavilhões do Riocentro. Haverá disputas de simples e equipe, no masculino e no feminino. O Brasil terá representantes em todas.
 
Confira as parciais das partidas:
 
Hugo Calderano 3 x 2 Jean-Michel Saive (14/12, 9/11, 13/11, 5/11 e 11/6)
Gustavo Tsuboi 3 x 2 Jörgen Persson (11/5, 11/4, 8/11, 5/11 e 11/7)
Gustavo Tsuboi/Cazuo Matsumoto 1 x 3 Wang Liqin/Jörgen Persson (7/11, 11/7, 12/10 e 11/4)
Hugo Calderano 3 x 1 Wang Liqin (11/3, 6/11, 11/7 e 11/9)
 
Gustavo Cunha, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 
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