Ministério do Esporte Com paciência e Thaísa inspirada, Brasil vence o Japão no Grand Prix
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Com paciência e Thaísa inspirada, Brasil vence o Japão no Grand Prix

Com atitude e, sobretudo, muita paciência, o Brasil venceu o Japão nesta sexta-feira (10.06), por 3 sets a 0 (25/20, 25/23 e 25/15), pelo Grand Prix feminino de vôlei. A partida foi realizada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do torneio.

Não era mais a estreia, então o nervosismo ficou pra trás. Havia ainda a lição aprendida na partida inicial contra a Itália, no dia anterior: qualquer relaxada faz o adversário crescer, então não se podia perder o foco. A bronca do treinador José Roberto Guimarães no dia anterior fez efeito, e o resultado foi um time com postura distinta em quadra.

Thaísa foi o destaque da partida contra as japonesas, com 19 pontos. (Foto: FIVB)Thaísa foi o destaque da partida contra as japonesas, com 19 pontos. (Foto: FIVB)

"Hoje o time teve mais atitude. A gente vê isso no sistema defensivo, quando você vê a relação bloqueio-defesa funcionando, a equipe tocando em bolas difíceis. Teve duas bolas na diagonal curta, com a Fernanda Garay, que ontem teriam caído. Houve também algumas defesas que conseguimos chegar, com a Camila e com a Natália. Foi diferente da atitude que tivemos ontem", disse Zé Roberto.

"A gente mostrou que pode ser diferente e fizemos uma partida com outra atitude, vibração, determinação. Foi bom para abrir os olhos, ele (José Roberto) está aí para isso, e valeu a pena esse cutucão", avaliou Thaísa, maior pontuadora da partida, com 19 pontos.

Para superar as japonesas, a equipe contou muito com a inspiração da central. A bicampeã olímpica puxou a equipe e virou quase todas as bolas, anotando 15 pontos em 21 ataques. Além disso, ela ainda contribuiu com três pontos de bloqueio e um de saque. O Brasil também conhecia bem o estilo de jogo rápido e técnico do adversário.

"Tem hora que elas fazem belas defesas, de bolas impossíveis, e eu tenho que chegar pra jogadora do meu lado e falar: 'paciência. Vamos pra próxima, fica tranquila'. Se você se preocupar que não rodou uma, você vai errar o passe, vai errar a defesa. Essas meninas pulam para cá e para lá, a cabeça chega a ferver. Vamos enfrentá-las nas Olimpíadas, então serviu como parâmetro", explicou Thaísa, em referência ao confronto com as japonesas na fase classificatória no Rio 2016, marcado para 10 de agosto.

O próximo desafio do Brasil na primeira rodada do Grand Prix é contra a Sérvia, no domingo (12.06), a partir das 10h05. "É um padrão mais próximo do nosso, em alguns momentos elas aceleram muito para a ponta, mas é um pouco mais perto do que a gente costuma jogar. Isso não quer dizer facilidade. A gente precisa sacar bem, para tentar quebrar (o passe) e jogar com mais tranquilidade", disse Thaísa.

Natália passa pelo bloqueio japonês: jogadora contribuiu com nove pontos na partida. (Foto: FIVB)Natália passa pelo bloqueio japonês: jogadora contribuiu com nove pontos na partida. (Foto: FIVB)

O jogo
Como as anfitriãs já sabiam, a defesa japonesa funcionou bem, mas a brasileira também, o que rendeu bons ralis no início da partida. Thaísa mostrou eficiência no ataque e no bloqueio e ajudou o Brasil a abrir a  17/10. As japonesas encaixaram uma sequência de bons ataques e encostaram no placar: 22/18. Mas, com paciência e o foco tão exigido por José Roberto Guimarães, o Brasil fechou o primeiro set em 25/20.

Equilíbrio
A segunda parcial foi bem equilibrada. No início, a equipe japonesa, jogando com inteligência, encontrou bem os espaços na quadra brasileira e abriu 11/7. Thaísa e Fê Garay ajudaram a diminuir a distância no placar (14/13), mas o Japão ainda estava na frente no tempo técnico: 16/13. Com belo bloqueio, Thaísa deixou tudo igual (16/16).

Quando o Japão chegou a 18/16, Zé Roberto parou o jogo. Natália e Sheilla tentavam, mas quem estava virando tudo mesmo era Thaísa: 20/20. Um belo rali terminou com bloqueio brasileiro e set point (24/23). A equipe não desperdiçou a chance e fechou com Juciely: 25/23. Este foi o único set que desagradou Zé Roberto.

"O Japão saiu na frente e tivemos que correr atrás do resultado. A gente vacilou no começo do set no sistema defensivo, a começar por erros no saque, e o Japão começou a acreditar que dava. A gente só virou acho que a partir do 22º ou 23º ponto", explicou.

Passeio e oportunidades
Na terceira e última parcial, o Brasil começou arrasador, fazendo 9/2, não dando chances para a defesa japonesa. Adenízia ganhou a oportunidade no meio-de-rede, substituindo Juciely. A esta altura, a inspiração já era coletiva, e o placar chegou a 14/4. Mari Paraíba também entrou no lugar de Fê Garay. As japonesas até tentavam correr atrás, mas a larga vantagem foi mantida e o Brasil fechou o set em 25/15, com mais um ponto de Thaísa.   

"Estou feliz com minha atuação, espero ter correspondido ao que ele (Zé Roberto) quer. Estou lutando, buscando.  O bom é que vai dar ritmo para todas, quem for para as Olimpíadas vai estar com ritmo, isso é importante pra gente", disse Adenízia, que participa da acirrada disputa no meio-de-rede por uma vaga na convocação olímpica.

Entre as ponteiras, também há briga. "Estou disputando com quatro grandes jogadoras (Fê Garay, Natália, Gabi e Jaqueline). Estou me esforçando diariamente, pra ver o que pode ser melhorado, sei que vai difícil, mas não é impossível. Eu estou correndo por fora, estou brigando acho que mais com a Jaque", avaliou Mari Paraíba.

Ainda nesta tarde, a partir 17h15, a Itália enfrenta a Sérvia. As duas equipes perderam a primeira partida no Grand Prix: italianas foram derrotadas pelo Brasil por 3 sets a 1 e as sérvias perderam para o Japão por 3 a 0. Confira os demais confrontos desta primeira rodada na Arena Carioca 1:

12.06 (domingo)

10h05 – Brasil x Sérvia
12h30 – Itália x Japão

Carol Delmazo, brasil.2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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