Ministério do Esporte Grand Prix: Brasil sofre no primeiro e quarto sets, mas vence a Itália por 3 a 1
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Grand Prix: Brasil sofre no primeiro e quarto sets, mas vence a Itália por 3 a 1

Foto: Alexandre Loureiro/CBVFoto: Alexandre Loureiro/CBV

O Brasil começou nervoso o jogo contra Itália, pela primeira rodada do Grand Prix, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. A equipe anfitriã perdeu o primeiro set, mas recuperou-se e venceu a partida por 3 a 1 (23/25, 25/15, 25/15 e 27/25). Esta foi a 21ª vitória do Brasil em 25 confrontos com a Itália em edições da competição.

Na busca pelo 11º título do torneio e, sobretudo, em preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a seleção enfrentou um time jovem e ousado, mas que errou muito também. "Elas são novas, não têm nada a perder, é bola subindo o tempo todo. A gente já sabia que ia ser assim", comentou a central Fabiana.

No segundo e terceiro sets, o Brasil foi se acalmando em quadra e venceu com folga. No quarto set, a equipe relaxou e a Itália entrou com tudo para tentar levar a partida para o tiebreak, chegando ao primeiro set point. Mas pesou a camisa bicampeã olímpica e, com tranquilidade, o Brasil conseguiu virar o placar e encerrar a partida.

“É importante ter serenidade e cabeça no jogo, que foi o que a gente conseguiu fazer nesse finalzinho. A gente focou no acerto, nas ações positivas. A equipe como um todo cresce nesses momentos de dificuldade, é importante conseguir sair deles”, destacou a ponteira Fernanda Garay.

Para o técnico José Roberto Guimarães, a ansiedade no início é normal, ainda mais em uma estreia, e para um time que ainda precisa ganhar ritmo de jogo. Mas ele não gostou da atitude da equipe na quarta parcial. Para o treinador, o time relaxou e passou um "perrengue" desnecessário, que não é admissível.

"Eu já sabia que a Itália ia arriscar, que é um time que já está jogando, que tem atacantes boas e bolas altas, eu não gostei foi da atitude do meu time. O time estava nervoso no primeiro set, e ainda pode soar como desculpa, porque é estreia, mas depois de ter ganho o segundo e o terceiro sets da forma como a gente ganhou,  foi questão de baixar um pouco a guarda e o time do lado de lá cresceu, estava com espírito diferente. Espírito e atitude nesse jogo têm um componente muito sério. A gente sofreu no quarto set sem precisar porque nosso time não estava com a postura e a atitude adequada", avaliou.

Natália sobe para o ataque na partida disputada na Arena Carioca 1. (Foto: FIVB/Divulgação)Natália sobe para o ataque na partida disputada na Arena Carioca 1. (Foto: FIVB/Divulgação)

O jogo
O Brasil, tenso no início do jogo, começou errando passes e ataques, e a Itália abriu vantagem de três pontos, até que Sheilla virou a primeira bola para o time da casa. O Brasil chegou ao tempo técnico na frente: 8/7. Paola Egonu, de apenas 17 anos, começou a mostrar a eficiência do seu jogo, com bom saque e ataque efetivo. Explorando o bloqueio, levou as italianas a um empate em 12/12, mas o Brasil foi para o segundo tempo técnico novamente na frente (16/14).

Lá estava Egonu no saque para desestabilizar mais uma vez a recepção brasileira e chegar a 17/18. Zé Roberto parou o jogo. A tensão e o equilíbrio continuaram. Fê Garay foi bloqueada e o 21/23 fez o técnico brasileiro parar pela segunda vez a partida. Sylla levou a Itália ao set point, mas errou o saque na sequência: 23/24. Zé Roberto fez a inversão do 5-1 com Tandara entrando no lugar de Dani Lins e Roberta substituindo Sheilla. Roberta sacou bem, mas Egonu encerrou a primeira parcial: 23/25.

Mais tranquilas
As anfitriãs se tranquilizaram em quadra na segundo parcial e o voleibol das bicampeãs olímpicas foi surgindo com naturalidade. Juciely, que luta por uma vaga entre as centrais para a convocação olímpica, não deu chance para as italianas e ajudou a abrir 17/9. A defesa brasileira cresceu, o bloqueio ficou efetivo e o placar chegou a 20/10. O Brasil não demorou a liquidar o set em 25/15, com direto a ace de Fê Garay. O terceiro set seguiu script similar ao do segundo, com o Brasil superior em quadra. A equipe de José Roberto Guimarães abriu 18/8 e, num bloqueio, liquidou a parcial nos mesmos 25/15.

Sheilla e Juciely afinadas no bloqueio duplo brasileiro. (Foto: FIVB/Divulgação)Sheilla e Juciely afinadas no bloqueio duplo brasileiro. (Foto: FIVB/Divulgação)

Suando para encerrar
No quarto set, a Itália estava decidida a não facilitar a vida do Brasil, que entrou relaxado em quadra. Sheilla, explorando o bloqueio, fez 6/5, mas Natália errou o saque e deixou tudo igual. Juciely, atacando e bloqueando bem, fez 8/7. As brasileiras cometeram erros bobos e a Itália fez 9/12. Zé Roberto pediu tempo. Fabiana, em ataque e bloqueio, reduziu a diferença. Sylla fez o paredão e ampliou para 11/15. A Itália estava na frente também no tempo técnico (13/16).

Uma pancada de Natália levou o placar a 14/18. A Itália, concentrada, ampliou para 15/19 com Chirichella. Spirito entrou para sacar, mas Fê Garay virou bem, deixando em 18/21. Sylla, em busca do tiebreak, fez 18/22. Diouf atacou pra fora e reduziu a diferença para 20/22. Sylla, novamente com ataque eficaz, deu o set point à Itália (24/21). A arbitragem marcou invasão de Guerra atacando do fundo, e o jogo foi a 23/24. Pesou a experiência. Com dois bloqueios triplos, o Brasil empatou e passou à frente (25/24). Também com bloqueio a Itália empatou, mas Juciely virou de novo e Diouf atacou pra fora, O Brasil encerrou o set em 27/25 e o jogo em 3 sets a 1.

Equipe brasileira volta à quadra nesta sexta, para encarar o Japão. (Foto: FIVB/Divulgação)Equipe brasileira volta à quadra nesta sexta, para encarar o Japão. (Foto: FIVB/Divulgação)

Próximo desafio
Encerrada a estreia, a equipe brasileira já pensa no Japão, adversário desta sexta-feira. As asiáticas têm um estilo de jogo completamente diferente, conforme destacou Fabiana.

"Elas jogam muito rápido, é outra velocidade. Às você está lá em cima e a bola passa no seu sovaco. É jogo de muita paciência, de muito contra-ataque. E elas defendem muito, tem muita habilidade. Hoje a gente estava em bolas altas, estourando para o fundo, amanhã é tudo baixinho, você tem que subir pouco. Às vezes você assimilar isso é chato. Mas você tem que conseguir", explicou a capitã brasileira.

"Agora já estreou, já passou aquela coisa, é um novo jogo.O Japão é um time que exige mais do sistema defensivo, e tecnicamente trabalha mais a bola. Requer mais atenção, principalmente porque a bola é mais rápida", acrescentou José Roberto Guimarães.

O treinador explicou que vai dar oportunidades a várias jogadoras ao longo da competição. Na posição de central, que protagoniza a disputa mais acirrada entre as atletas na busca pela convocação olímpica, começaram jogando contra a Itália Fabiana e Juciely. Na partida, contra o Japão, iniciam a partida Thaísa e Juciely, adiantou Zé Roberto.

"Uma disputa onde tem cinco grande jogadoras (Thaísa, Fabiana, Adenízia, Carol e Juciely) na mesma briga, a gente tem que sempre fazer o melhor, você sabe que amanhã pode ser outra mostrando um pouco mais. Vou correr atrás para me apresentar cada vez melhor. Tem que ser uma disputa saudável, com feedback de fora. Hoje a Thaísa me deu vários toques, e elas (Fabiana e Thaísa) são um espelho", disse Juciely.

Japão vence a Sérvia
Ainda na tarde desta quinta, o Japão venceu a Sérvia por 3 sets a 0 (31/29, 25/18 e 28/26). Após a partida, o técnico japonês, Masayoshi Manabe, comentou o próximo jogo, contra o Brasil. "É sempre um dos melhores times do mundo. Então vamos dar o nosso melhor, tentar o nosso melhor. É o que temos de fazer".

Confira os demais confrontos desta primeira rodada na Arena Carioca 1:

10.06 (sexta-feira)
14h10 – Brasil x Japão
17h15 – Itália x Sérvia

12.06 (domingo)
10h05 – Brasil x Sérvia
12h30 – Itália x Japão

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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