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Trabalho em “família” ajuda Evandro e Pedro Solberg no sonho olímpico
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- Publicado em Segunda, 18 Abril 2016 17:10
Evandro, 25 anos, e Pedro Solberg, 30, encontraram na parceria no vôlei de praia o caminho para realizar o sonho de disputar os Jogos Olímpicos nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro. Juntos desde outubro de 2014, a dupla deseja, mais do que participar, entrar para o hall de medalhistas olímpicos. E para conseguir o objetivo eles utilizam uma fórmula: equipe multidisciplinar em forma de “família”.
A dupla conta com dois treinadores. Renato França trabalha com Solberg há dez anos. Já Ednilson Costa Junior treina com Evandro. A formação da nova dupla, que conquistou o direito de representar o país nos Jogos Olímpicos Rio 2016, juntou os dois treinadores que contam com 30 anos de amizade. “Nós somos ex-jogadores e jogamos juntos ainda quando éramos juvenis”, lembrou o treinador Renato França.
Evandro e Pedro são jogadores de bloqueio. Com saque forte e ótima rede como armas principais, o trabalho agora visa desenvolver o jogo no fundo de quadra. E ter profissionais próximos ajuda no ambiente agradável durante os treinamentos. “Sem dúvida, o entrosamento contribui para o ambiente de trabalho. Não é só o jogo. Encontrar as pessoas embutidas com espírito em equipe”, disse Renato.
Além dos treinadores, quatro profissionais trabalham na equipe de Evandro e Pedro Solberg: Marlos de Almeida, fisiologista; Leandro Peçanha, fisioterapeuta; Ricardo Reis, preparador físico; e o auxiliar técnico Felipe Rodrigues.
O programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte, custeia os salários de quatro profissionais da equipe de Pedro e Evandro e ainda garante bolsas mensais aos jogadores. Os outros dois profissionais da equipe são pagos com recursos dos próprios atletas.
“Contamos neste ciclo com a maior estrutura que já tivemos. É uma equipe grande e boa. Os profissionais envolvidos contam com apoio do Ministério do Esporte. Não tínhamos um grupo tão grande trabalhando em prol do objetivo olímpico”, prossegue Renato.
A dupla foi formada com o objetivo de representar o Brasil nos Jogos do Rio 2016. Para Evandro, a experiência representou a primeira corrida olímpica. Para Pedro o caminho foi mais longo: depois de quase conquistar a vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, ele acabou impossibilitado de ir aos Jogos de Londres 2012 devido a um episódio de doping, do qual acabou posteriormente inocentado.
Segundo Renato França, a adaptação entre os diferentes profissionais foi fácil. “Pensamos em colocar pessoas de confiança, competentes e que de alguma forma tem uma história com a gente. O vôlei de praia é um esporte recente e não tem tradição de uma equipe grande nos auxiliando”, completou.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte