Ministério do Esporte Seleção feminina faz treino de pódio antes de seletiva final para os Jogos
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Seleção feminina faz treino de pódio antes de seletiva final para os Jogos

Tranquilidade e confiança são as palavras de ordem na seleção brasileira feminina de ginástica artística. Durante o evento-teste, última chance de classificação do grupo, são esses os sentimentos que as ginastas tentam transmitir no lugar da pressão pelo torneio do domingo (17.04). Nesta sexta-feira (15.04), Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e a reserva Milena Theodoro fizeram o treino de pódio na Arena Olímpica do Rio.

“Acho que estou mais tranquila do que no evento-teste passado. Aquele estava mais difícil do que este. Agora estamos dentro de casa, preparadas, focadas e com uma equipe forte”, compara Daniele Hypolito em relação ao Pré-Olímpico de 2012, em Londres. “Eu confio no nosso grupo, na nossa competência como equipe. Estamos unidas e com essa mescla da geração passada com a nova. Tivemos mais tempo do que no outro evento-teste para treinar e nos prepararmos melhor. Agora está na nossa mão para chegarmos tranquilas no dia da competição”, avalia.

Daniele Hypolito, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Daniele Hypolito, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Mais experiente do grupo, aos 31 anos, Daniele pode garantir neste fim de semana a participação em sua quinta edição olímpica. Após o treino de pódio, a ginasta deixou animada a área de competição. “Eu gostei dos três aparelhos que fiz, que foram trave, solo e salto. É sempre bom quando você acaba e o técnico fala que o treino foi bom, que ele está satisfeito. Só dele ter falado isso, já fico tranquila”, comenta.

» Confira a programação do evento-teste

Flávia Saraiva também aprovou o treinamento de pódio e elogiou a cor do carpete ao redor dos aparelhos. “Achei que o ginásio ficou bonito. Gostei desse verde, deixou o ginásio alegre”, afirma. A atleta ainda minimizou uma falha no sistema de som, que obrigou as ginastas a treinarem o solo sem música. “A gente tem que continuar com foco e concentração. Já treinamos bastante com música, então uma vez só não vai atrapalhar”, acredita.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

No treino de pódio, o Brasil deu início aos exercícios pela trave, passando pelo solo, salto e, por último, paralelas assimétricas. Considerado o aparelho mais fraco para as brasileiras, a aposta do grupo nas paralelas gira em torno de Rebeca Andrade. “Eu tenho que treinar mais do que todo mundo na paralela porque é um aparelho que faço bem”, explica.

Em seu retorno à seleção após um período afastada por lesão, Rebeca não se apresentará no solo. “Quando faço errado alguns exercícios, sinto um pouco de dor, aí não consigo terminar bem a série. E eu quero chegar para fazer o máximo, e não mais ou menos”, afirma. Neste sábado, a seleção feminina ainda fará um último treino antes da disputa decisiva de domingo.

Puxão de orelha
Segunda mais velha do grupo, com 24 anos, Jade Barbosa diz ter assumido um papel quase de mãe diante das mais jovens. “Eu fico numa função meio difícil de, ao mesmo tempo, apoiar e brigar às vezes porque elas são novas e acham que tudo é lindo, então eu mando elas focarem. Às vezes tenho que ser um pouco chata”, explica.

“Até por eu ter perdido minha mãe muito cedo e cuidado do meu irmão, tenho isso de querer cuidar delas. Para mim ainda é difícil porque sou muito sentimental. Quando acerto, fico feliz e, quando erro, fico com raiva. Eu passo isso para elas, quero que sejam focadas”, comenta Jade. “É a única oportunidade que a gente tem de estar lá dentro e treinamos muito, não podemos deixar isso passar. Elas são muito novas e às vezes começam a olhar para o lado e a ver o que a outra menina está fazendo”, conta.

Jade Barbosa, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Jade Barbosa, da seleção brasileira de ginástica artística. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Mesmo com a pouca idade da nova geração, Jade acredita que o Brasil nunca teve uma seleção tão forte. “É a equipe mais talentosa que a gente já teve. Se todo mundo estiver 100%, sem lesão, vai ser a melhor Olimpíada para o Brasil”, aposta. No momento, contudo, o grupo não pensa em medalhas ou sequer em finais. “Até agora a gente não treinou para isso, só para classificar. A gente faz as séries para acertar na hora, seguras. Todo mundo sabe fazer um pouco mais do que faz aqui, mas tem que arriscar. E na equipe não pode arriscar”, justifica Jade.

Com a experiência de ter disputado os Jogos Pan-Americanos de 2007 na Arena Olímpica do Rio, quando conquistou o ouro no salto e o bronze no solo, a ginasta diz ter se sentido à vontade no treino de pódio do evento-teste. “Nós também treinamos aqui do lado, então as meninas ficaram bem à vontade. Fiquei até surpresa, tanto que no salto eu briguei com elas para ficarem focadas”, admite. “O salto é um aparelho que, se a gente acerta, dá vantagem em cima das outras. Elas estavam meio ‘avoadas’ e eu briguei, mas é pelo bem”, brinca.

Para conseguir uma vaga para toda a equipe nos Jogos Olímpicos, o Brasil precisa terminar entre os quatro melhores países no próximo domingo. Serão sete rivais: Alemanha, Austrália, Bélgica, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça. No Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro do ano passado, as brasileiras terminaram com a nona colocação, a apenas um posto da classificação direta.

Neste sábado (16.04), terão início as competições do evento-teste com a disputa masculina, a partir das 10h30 (de Brasília). O Brasil será representado por Arthur Zanetti, nas argolas, e por Sérgio Sasaki, no individual geral, que competem na subdivisão 2, a partir das 14h30.

Segurança
O evento-teste de ginástica conta com a atuação da Força Nacional de Segurança Pública. São cerca de 300 profissionais na arena, incluindo policiais militares, civis e bombeiros, trabalhando na segurança interna e nas proximidades da instalação de competição. Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Força Nacional atuará ainda nas instalações de treinamento e nos alojamentos.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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