Ministério do Esporte Conheça a estrutura que garante o suprimento de energia para os Jogos
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Conheça a estrutura que garante o suprimento de energia para os Jogos

José Lins/FurnasJosé Lins/Furnas
 
Após visita de comitiva do governo federal ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (28.03), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Luiz Eduardo Barata, garantiu o fornecimento e suprimento de energia elétrica durante os Jogos Rio 2016. O grupo formado pelo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, pelo assessor especial de Grandes Eventos do Ministério do Esporte, Joel Benin, e por representantes da Eletrobras e de Furnas, visitou a subestação olímpica de energia, o Centro Internacional de Transmissão (IBC, na sigla em inglês) e o Centro de Mídia (MPC).
 
"Estamos absolutamente seguros de que vamos estar com tudo isso pronto antes do prazo. Os orçamentos foram cumpridos e isso mostra a capacidade que temos de fazer as coisas quando elas são bem planejadas. Realmente é surpreendente todo esse complexo e o quanto se necessita de energia para poder fazer frente a um evento desse porte, como as Olimpíadas, o numero de países que estarão aqui, a quantidade de energia necessária. Mas temos certeza de que vai correr tudo bem", afirmou Barata.
 
O presidente da APO lembrou que a subestação olímpica foi entregue dentro do prazo, em maio do ano passado, e isso dá segurança ao governo federal para o cumprimento de todas as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI). "Agora estamos numa fase de interligação dessa estrutura para receber todas as conexões para as instalações dentro do Parque Olímpico, então a gente está seguro de que do ponto de vista da energia elétrica temos total condição de cumprir as exigências dentro do prazo. Isso vai permitir que a gente demonstre para o mundo a capacidade que o Brasil tem de produzir, distribuir e garantir energia elétrica com qualidade e eficiência, da forma como os Jogos exigem para garantir o desempenho dos atletas".
 
Como a estabilidade do suprimento de energia é essencial para o funcionamento dos sistemas de cronometragem e medição das provas olímpicas, bem como para a transmissão, sem falhas, das imagens dos Jogos, há preocupação especial com a energia elétrica. O Ministério das Minas e Energia construiu a Subestação Olímpica 138/13,8 kV, com quase 15 km em ramais subterrâneos para fornecimento de energia elétrica para o Parque Olímpico da Barra, no valor de R$ 152,8 milhões.
 
Além disso, o MME promoveu o reforço da rede de média tensão de energia para atendimento das instalações de competição na região dos clusters de competição, com investimentos de R$ 40 milhões, e destinou R$ 290 milhões para o fornecimento de energia temporária. “Em termos de energia está tudo pronto, dentro do prazo, com o orçamento previsto anteriormente, só aguardando o início dos Jogos. Eu diria que no caso de alimentação elétrica estamos 100%”, disse Denner Zacchi, diretor do Departamento de Infraestrutura do Ministério do Esporte.
 
José Lins/FurnasJosé Lins/Furnas
 
A estrutura elétrica necessária para alimentar o Parque Olímpico e o Complexo de Mídia impressiona. Apenas para atendimento do Complexo de Mídia – de onde serão geradas mais de 7 mil horas de transmissões televisivas ao vivo durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos – foram necessários 1.000 km de cabos, para fornecer uma carga elétrica que equivale ao consumo de seis Maracanãs ou de uma cidade com cerca de 30 mil habitantes.
 
O Complexo de Mídia, que vai receber os profissionais de imprensa durante os jogos e prover a estrutura necessária para as transmissões e trabalho de cobertura dos eventos, tem 145 mil metros quadrados de área. A visita ao IBC e ao MPC foi conduzida pela gerente-geral do Complexo, Michele Naili, que destacou que o IBC já foi entregue para a instalação das estruturas de transmissão dos eventos e que, em maio, as emissoras de TV de todo o mundo já começam a montagem de suas estruturas. Segundo Michele, 95 emissoras internacionais de televisão estarão no IBC. Estima-se que, a cada dia, 10 mil profissionais de mídia circulem pelo Complexo de Mídia, com pico estimado de 15 mil pessoas no local em um dia.
 
José Lins/FurnasJosé Lins/Furnas
 
Construída pela Sociedade de Propósito Específico Energia Olímpica, composta pela Light (51%) e Furnas (49%), a Subestação Olímpica é uma subestação transformadora de alta (138 kV) para média tensão (13,8 kV), com potência total de 120 MVA. O empreendimento conta com três transformadores trifásicos (138/13,8 kV de 40 MVA cada), isolados a óleo vegetal, 51 módulos de 13,8 kV, seis conjuntos de bancos de capacitores, além de sistema digital para proteção e automação.
 
Luiz Eduardo Barata lembrou que haverá esquema especial para o fornecimento de energia durante as Olimpíadas e Paralimpíadas, com atenção especial ao Rio durante os jogos. Light e Furnas terão regime diferenciado, com operadores em todas as instalações, mesmo aquelas que podem ser operadas remotamente. Mais equipes serão destacadas para operação in loco em pontos próximos aos Jogos. A manutenção das instalações elétricas também terá tratamento diferenciado, dois dias antes e dois depois dos Jogos.
 
Atletas
As atletas Fernanda Keller (triatlo) e Juliana Veloso (saltos ornamentais), junto da ex-jogadora de vôlei Isabel, acompanharam a visita da comitiva do governo federal. Para Isabel, que participou dos Jogos de Moscou-1980 e Los Angeles-1984, como atleta do vôlei, e dos Jogos de Atlanta-1996, como comentarista, já é possível projetar como será o evento. “Eu acho especial você imaginar como vai ser, andar aqui. Olimpíada é um evento que tem uma atmosfera tão particular que é muito legal imaginar como vai ser aqui”, disse.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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