Ministério do Esporte Em Brasília, as quatro duplas do vôlei de praia nas Olimpíadas prometem dedicação “200%”
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Em Brasília, as quatro duplas do vôlei de praia nas Olimpíadas prometem dedicação “200%”

Foto: Ricardo Stuckert/PRFoto: Ricardo Stuckert/PR

Poucas modalidades olímpicas brasileiras carregam tanta responsabilidade quanto o vôlei de praia. Na história da competição, o Brasil acumula 11 medalhas em cinco edições. A temporada 2015 terminou com os títulos de Alison e Bruno Schmidt no masculino e Larissa e Talita, no feminino, seguidos de perto por Ágatha e Bárbara e Evandro e Pedro Solberg. Bruno e Larissa foram eleitos pela federação internacional os melhores atletas do mundo neste ano. Para completar, a projeção feita pela Confederação Brasileira de Vôlei é de 100% de pódios nos Jogos Rio 2016.

Para corresponder, os atletas apontam que a estrutura de treinos e de preparação precisa ser diferenciada. “Eu jogo vôlei de praia há 13 anos e do ano passado para cá estamos tendo uma valorização incrível. Estamos vivendo um momento ímpar. Nunca tivemos essa oportunidade de vir ao ministério e muito menos de nos encontrar dessa forma com a presidenta. Estamos aqui com os quatro melhores times do Brasil. A gente sabe de nossa responsabilidade e que temos de trabalhar dia e noite e nos dedicar 200%, mas com esse reconhecimento, vocês podem esperar 200% da gente”, disse Larissa, durante encontro com o ministro do Esporte, George Hilton, antes de almoço com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Somadas, as quatro duplas conquistaram 18 medalhas de ouro, sete de prata e sete de bronze no circuito mundial. É o melhor resultado do país desde 2008, quando foram obtidos 20 ouros. Mas em 2008 houve 19 torneios femininos e 20 masculino, contra 16 eventos femininos e 15 masculinos em 2015. Segundo Alison, mais do que a competência, o resultado indica um forte poder de renovação. “De todos os atletas que estiveram nos Jogos de Londres (2012), só dois estão aqui hoje”, ressaltou, em referência a ele próprio, medalha de prata na Inglaterra ao lado de Emanuel, e a Larissa, bronze ao lado de Juliana.

“Isso é resultado de um esforço da CBV, do Ministério do Esporte, através do Plano Brasil Medalhas, que tem permitido que esses atletas tenham a infraestrutura para treinamento e alojamento, e os resultados estão surgindo”, disse o ministro do Esporte, George Hilton.

Dezoito atletas, incluindo os oito classificados para os Jogos Rio 2016, recebem a Bolsa Pódio, principal categoria da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, um investimento anual de R$ 2,3 milhões. A Confederação Brasileira é beneficiária de convênios que possibilitam o pagamento dos profissionais das equipes técnicas e ajudam a estruturar o planejamento da temporada e as viagens. No período entre 2010 e 2013, foram oito convênios, que envolveram R$ 26,7 milhões. “Só na minha dupla temos 11 pessoas trabalhando em nossa equipe para que a gente possa realizar bem o nosso trabalho”, ressaltou Larissa. “E se eles não estiverem tranqüilos eu não tenho como ficar tranquila”, destacou.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

“O ideal é que, para os Jogos Olímpicos de Tóquio (2020), a gente continue nesse mesmo ritmo de investimentos”, afirmou Ricardo Leyser, secretário executivo do Ministério do Esporte. “Se tivéssemos dois ciclos com as condições que a gente tem agora, estaríamos ainda melhor no cenário internacional”, continuou o secretário.

Leyser ressaltou também o trabalho que está em curso nas instalações esportivas de alto rendimento no país. Ele citou como exemplos o Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza, e o Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo, duas estruturas multiesportivas que ajudarão não só na preparação, mas na formação de novos atletas. Outro exemplo citado foram as diversas pistas de atletismo certificadas pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), que já foram entregues ou que estão em fase de conclusão; e os pisos flutuantes e demais equipamentos que foram distribuídos aos times que disputam o NBB, a principal competição de basquete do país. Juntos e somados a outras dezenas de investimentos, os equipamentos integram a Rede Nacional de Treinamento.

Fotos: Ricardo Stuckert/ PRFotos: Ricardo Stuckert/ PR

Reconhecimento
Bruno Schmidt, que na quarta-feira (14.10) foi eleito o melhor jogador do mundo pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB, em inglês) e ainda levou os prêmios de melhor defensor e melhor jogador ofensivo do circuito mundial, além de atleta do ano em votação realizada junto aos jogadores, técnicos, juízes e diretores do circuito, destacou a importância dos encontros desta quinta-feira em Brasília.

“Profissionalmente foi um ano em que muita coisa se concretizou a nosso favor e acho que a gente trabalhou para isso, para ter a melhor temporada possível. Nossa dupla foi formada para coisas grandes e principalmente para representar o nosso país no ano que vem. Esse encontro com a presidenta é muito importante. É um reconhecimento ímpar. Todo atleta quer ser reconhecido por seu chefe de Estado e antes das Olimpíadas isso mostra quão importante é o nosso esporte para o nosso país. Acho que todos aqui estão muitos felizes por estar dividindo esse momento com a nossa presidente”, declarou Bruno.

“É um reconhecimento e uma indicação clara de que o governo da presidenta Dilma tem sido parceiro do esporte e tem apoiado o alto rendimento e dado as condições que as confederações precisam não só para que esses atletas de ponta continuem vitoriosos, mas para o surgimento de outros valores”, afirmou o ministro George Hilton.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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