Ministério do Esporte Debaixo de chuva, Brasil leva 15 medalhas na estreia do atletismo
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Debaixo de chuva, Brasil leva 15 medalhas na estreia do atletismo

Verônica Hipólito conquistou o ouro nos 100m da Classe T38 no Parapan de Toronto. Foto: Marcio Rodrigues/MPix/CPBVerônica Hipólito conquistou o ouro nos 100m da Classe T38 no Parapan de Toronto. Foto: Marcio Rodrigues/MPix/CPB

A estreia do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de 2015 foi marcada pela forte chuva que caiu em Toronto e chegou a interromper a competição por uma hora. Os competidores reclamaram das dificuldades impostas pela pista molhada na Universidade de York, o que se refletiu em tempos mais altos nas provas de pista. Mas, mesmo com o mau tempo, os brasileiros conseguiram se sobressair e levaram seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes, à frente no quadro de medalhas da modalidade.

Ariosvaldo Fernandes, que ficou com a prata nos 100m T53, prova disputada em cadeiras de rodas, conta que o equipamento perde aderência quando a pista está molhada. Recordista mundial com o tempo de 14s17, o canadense Brent Lakatos marcou 15s11 para vencer a prova. “Não dá aderência na roda e aí a gente não tem a mesma arrancada. Você não consegue dar tração. Antes da prova todo mundo estava preocupado, porque a chuva já havia atrapalhado os 5.000m e os 100m. Vamos esperar que esse tempo mude nos próximos dias”.

A paralisação das disputas também mudou a preparação dos competidores. Alguns ficaram muito tempo na pista esperando a largada e perderam o aquecimento. “A gente demorou um pouco para correr e esfriou. Complicou para aquecer bem e voltar, mas tem que chegar com pensamento positivo, independentemente de a pista estar molhada ou com neve", afirmou Petrúcio Ferreira, ouro na última prova de pista do dia (10s77), os 100m da classe T47, para amputados.

Buraco
A fome foi outro agravante para Yohansson Nascimento, bronze na mesma prova de Petrúcio, com tempo de 11s12. "A gente almoçou 12h e já são 22h, parece que tem um buraco aqui na barriga", brincou. Ele esperava ter feito a dobradinha com o amigo, mas disse que agora vai focar em mais pódios nas próximas provas. "Fiquei feliz por ele, por ser um brasileiro dando continuidade ao meu trabalho. Queria ao menos ter ficado em segundo, para ser ouro e prata, mas fiquei feliz, peguei medalha e ainda tenho mais duas provas (200m e 400m) e vamos colocar a bandeira do Brasil no pódio".

Verônica Hipólito, que ganhou o ouro e bateu o recorde Parapan-Americano com 13s29 nos 100m da categoria T38, para paralisados cerebrais, em dobradinha com Jenifer Martins (14seg14), reclamou da mudança de programação.

"A gente nem aqueceu porque começou a chover e a atrasar algumas provas. Quando tem relâmpago, tem que esperar 30 minutos para continuar. Esse tempo estava acabando e teve outro relâmpago, aí foram mais 30. A gente também treina com chuva, mas o que foi ruim foi fazer uma programação e ela cair e ficar com fome. Tivemos que repartir um sanduíche para ter carboidrato antes de competir", disse Hipólito.

Disco
A mistura de alegria pelo ouro e frustração por saber que poderia alcançar melhores marcas também foi sentida por Alessandro da Silva, que marcou 36,12m no arremesso de disco na classe F11, para deficientes visuais. “É o primeiro Parapan que participo e sair com o ouro é muito bom. Poderia ter sido melhor, mas foi o que deu com essa chuva”.

Para Marivana Nóbrega, ouro no arremesso de peso na classe F35, a chuva pode ter atrapalhado, mas, mesmo assim ela bateu o recorde Parapan-Americano com 8,29m. “Fiz uma marca razoável devido às condições do tempo, mas o que vale é a medalha. A gente está preparada para tudo, mas com a chuva e a nossa limitação, o equilíbrio fica mais difícil”.

Saltos
O Brasil também dominou as provas no salto em distância masculino, com os ouros de Mateus Evangelista na classe T37, com a marca de 6,20m, e Pedro Paulo Silva, classe T38, com 5,11m. “Meu primeiro Parapan, minha primeira viagem internacional e estrear com ouro é um sonho realizado. Vim para cá prometendo para minha família uma medalha de ouro e cumpri. Busquei uma melhor marca, mas não encaixou. Fiz aquecimento, mas devido à chuva, ficamos 45 minutos aguardando começar de novo. Agora é focar que amanhã tem os 100m e depois os 200m”.

As demais pratas foram conquistadas por André da Rocha Antunes, na classe F54/55 do arremesso de peso, com 9m64; André de Oliveira, na classe T42/44 do salto em distância com 5m76; Claudiney Batista, na classe F51/ 52/53/57 do arremesso de disco com 41m67.

Os bronzes foram conquistados por: Rosenei Herrera, na classe F36 do arremesso de peso, com 7,59m; Thiago Paulino dos Santos, na classe F51/ 52/53/57 do arremesso de disco com 40m66; Rodrigo Parreira, nos 100m T36 com 12seg78.

Ana Cláudia Felizola e Gabriel Fialho, de Toronto – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla