Ministério do Esporte Natação fecha terceiro dia de Parapan com 18 medalhas e um pódio 100% brasileiro
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Natação fecha terceiro dia de Parapan com 18 medalhas e um pódio 100% brasileiro

(Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB)(Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB)

Pelo terceiro dia consecutivo, a natação do Brasil não deu espaço para os adversários no Parapan de Toronto. Nesta segunda-feira (10.08), 25 atletas entraram na piscina em 16 provas e conquistaram 18 medalhas, sendo seis ouros, três pratas e nove bronzes. Houve muita emoção, com quebra de recordes, um pódio 100% brasileiro e uma dobradinha.

A coleção de medalhas em Toronto foi marcada pelo pódio de Matheus Silva, Vanilton Nascimento e Ruiter Silva, respectivamente ouro, prata e bronze nos 50m livre S9.  “A gente conversou antes da prova e pensamos: ‘imagina se fechamos esse pódio’... Então falei com o Matheus: ‘vamos pra cima’”, contou Vanilton, que ainda baixou o tempo que fez no Mundial. “A gente vem há um tempo disputando essa prova e termos eu, o Vanilton e o Ruiter no pódio é só uma confirmação de que o Brasil está no rumo certo. O ano que vem promete e vamos chegar juntos”, completou Matheus.

Dia de emoção também para Phelipe Melo, que fez dobradinha no pódio com André Brasil. O ouro de Phelipe veio no aniversário de 25 anos. “Estou muito feliz com o resultado. Tinha confiança de que iria brigar pela prova. Eu comi água, dei braçadas e queria chegar quebrando a parede”, brincou. “Este é um ótimo presente. Hoje fiquei em quarto lugar no borboleta, não dei meu cem por cento, pois estava pensando na prova desta tarde. Aí está o resultado”, finalizou.

Quem também esteve no pódio foi Daniel Dias, que conquistou hoje o 22º ouro da carreira. “Estou muito feliz com o meu tempo na prova e o resultado. Sempre é uma emoção muito grande ganhar um ouro para o Brasil”, comentou o nadador, que ainda compete em dois revezamentos e duas provas individuais.

Além de Matheus, Phelipe e Daniel, quem também ganhou medalha dourada foi André Brasil, nos 100m borboleta S10; Guilherme Batista, nos 100m peito SB13; e Joana Silva, nos 50m borboleta S5. O Brasil também foi destaque nas piscinas com a prata de Raquel Viel, nos 100m peito SB13; e os bronzes de Letícia Lucas, nos 50m borboleta S5; Vanilton Nascimento, nos 100m borboleta S9; Talisson Glock, nos 50m livre S6; Italo Gomes e Veronica Almeida, ambos no 50m livre S7; Camille Rodrigues, nos 50m livre S9; e Mariana Gesteira, nos 50m livre S10.

Fotos: Jonne Roriz/MPIX/CPBFotos: Jonne Roriz/MPIX/CPB

Quebra de recordes
Não só de ouro vive o Brasil no Parapan, mas também de quebra de recordes. “Eu estava apenas torcendo no fim de semana pelos meus colegas. Começar com o ouro quebrando recorde é sempre muito bom”, comentou André Brasil, que bateu a marca dos Jogos Pan-Americanos com o tempo de 56s72. Brasil já havia quebrado o recorde mundial e americano, em 2010, com o tempo de 55s99, ainda não superado.

Joana Silva foi mais uma nadadora brasileira com recorde. A atleta bateu a marca Parapan-Americana nos 50m borboleta S5, com o tempo de 47s55. “É uma sensação maravilhosa.  Em meu primeiro Parapan eu ganhei quatro medalhas. Neste, meu segundo, já estou com três ouros e, quem sabe, eu sairei daqui com as cinco que pretendo e com os melhores tempos da minha vida”, disse Joana, que competiu em Guadalajara, em 2011.

Guilherme Batista fez o tempo de 1m14s30, nos 100m peito SB13, quebrando o recorde das Américas. Os recordes Pan-Americanos prosseguiram com Daniel Dias, que fechou com o tempo de 34s79, nos 50m borboleta S5; Phelipe Melo, que cravou o tempo de 23s42, nos 50m livre S10; e Matheus Silva com 27s07, nos 50m livre S9.

Ajuda mais do que necessária
Para conquistar tantos pódios na natação, o governo federal mantém convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro, no valor de R$ 1,8 milhão, vai direto para a participação do Brasil no Parapan. Outros dois são destinados à preparação para os Jogos Rio 2016 e chegam a R$ 40 milhões. Desde 2010, foram celebrados 16 convênios com o CPB que, somados, chegam a R$ 62,8 milhões.

Além dos convênios, o governo federal investe também diretamente nos atletas. “Os investimentos, como o Bolsa Pódio, ajudam bastante. É um apoio muito importante tanto para nós atletas quanto para o CPB. Essa ajuda é mais do que necessária, é essencial para a nossa preparação”, diz Joana Silva, que diz se sentir mais inspirada com os incentivos para treinar e competir.

No total, 241 nadadores da natação paraolímpica do Brasil são beneficiados pelos programas Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio que, somados, resultam em um investimento de R$ 6 milhões anuais. Todos os atletas que competiram nesta segunda-feira são beneficiados pelos programas: 17 deles são bolsistas pódio e oito são bolsa-atleta.
 

Leonardo Dalla, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
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