Ministério do Esporte Brasil conquista sete ouros e seis pratas no tênis de mesa no Parapan
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Brasil conquista sete ouros e seis pratas no tênis de mesa no Parapan

O terceiro dia das partidas de tênis de mesa nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto foi marcado por um enorme sucesso dos brasileiros, que faturaram 13 medalhas: sete ouros e seis pratas. A supremacia do país foi tamanha que em três finais – nas classes individuais 3, 7 e 10 masculinas – foram disputadas com brasileiros nos dois lados da mesa. Os pódios ajudaram o Brasil a disparar na liderança do quadro de medalhas.

Na classe 10, Carlos Carbinato Júnior conquistou o ouro ao derrotar Cláudio Massad por 3 x 0 (11/4, 11/7 e 14/12). O mesmo placar marcou a vitória de David Freitas sobre Welder Knaf (11/6, 11/8 e 11/7). A decisão mais equilibrada envolvendo brasileiros foi na classe 7, entre Paulo Salmin e Israel Stroh. Foram necessários cinco sets para que Salmin vencesse, por 3 x 2, com parciais de 6/11, 13/11, 8/11, 11/5 e 11/5.

Os outros ouros vieram na classe 1, após Aloisio Lima derrotar o cubano Yunier Fernandez na final; na classe 8, com a vitória de Luiz Guarnieri sobre o norte-americano Ming Chui na decisão; na classe 5, com Claudimiro Segatto; e na classe 4, com Joyce Oliveira. As demais pratas do dia foram arrebatadas por Ezequiel Babes (classe 4), Thais Fraga (classe 3) e Maria Pereira Passos (classe 5).

Com os resultados desta segunda-feira, o Brasil chega a 24 medalhas no tênis de mesa em Toronto e já iguala a campanha da modalidade nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011, quando o país conquistou 12 ouros. No Canadá, o país já somou 10 ouros, mas ainda restam sete pódios em disputa na maior cidade canadense.

Tri da classe 5
Na classe 5 (cadeirantes), o curitibano Claudimiro Segatto (foto) não sentiu a pressão do favoritismo e, nesta segunda-feira, sagrou-se, de forma invicta em Toronto, tricampeão dos Jogos Parapan-Americanos. Com isso, ele assegurou seu lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Foto: Divulgação/CBTMFoto: Divulgação/CBTM

A conquista teve um sabor especial para o paranaense, muito diferente das outras conquistas. “Para mim esse é o principal evento da minha vida. Já estive em duas Paralimpíadas, fui campeão de dois Jogos Parapan-Americanos, mas poder me classificar para jogar em casa, contar com a minha família e os meus amigos torcendo e toda a torcida brasileira, vai ser show de bola”, comemorou Claudiomiro.

Número 16 do ranking mundial da classe 5, Claudiomiro, que foi forçado a se afastar da Seleção Brasileira por um tempo devido a questões familiares, fez questão de agradecer ao comando técnico da Seleção. “Eu fui para Brasília fazer parte da Seleção permanente e levei minha família. Mas a minha filha tem problemas respiratórios e não se adaptou ao clima de Brasília, então tive que voltar. No começo do ano, eles me deram oportunidade de novo de fazer parte (da Seleção), mas de uma outra forma, treinando na minha cidade. Estou muito feliz por isso e minha forma de agradecer é essa (com o titulo em Toronto)”, destacou Segatto, que atualmente mora em Curitiba.

A campanha do brasileiro no Canadá foi impecável: duas vitórias na fase de grupos, diante do canadense Muhammad Mudassar (3 x 0) e do argentino Elias Romero (3 x 1). Na sequência, mais dois triunfos sobre argentinos: Daniel Rodrigez na semifinal, por 3 x 1, e Mauro Depergola na decisão, por 3 x 0 (parciais de 11/7, 11/6 e 11/4).

“Eu entrei com uma estratégia pronta, porque ele é um atacante nato. Então o meu objetivo era neutralizar o ataque dele e graças a Deus deu certo. Puxei o jogo pra baixo, não deixei ele abrir e nos momentos que ele conseguiu abrir eu consegui contra atacar”, analisou o mesatenista.

Superação e ouro na Classe 4
Na classe 4 (também para cadeirantes), Joyce Oliveira (foto) teve de superar a dor para conquistar nesta segunda-feira o bicampeonato individual nos Jogos Parapan-Americanos. Há quatro meses, a paulista, de 25 anos, sofre por conta de um parafuso deslocado que está atingindo um nervo na região lombar. A cirurgia vinha sendo adiada por conta de um sonho que ela acaba de realizar: levar o título e garantir sua vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Foto: Divulgação/CBTMFoto: Divulgação/CBTM

A conquista de Joyce foi a quarta medalha de ouro da Seleção Brasileira em Toronto. No domingo (09.08), Danielle Rauen, Cátia Oliveira e Iranildo Espíndola já haviam subido ao topo do pódio.

Joyce chegou invicta à última rodada do grupo único, assim como a mexicana Martha Verdin. Na véspera da decisão, a dor preocupava a brasileira, que passou por uma sessão de fisioterapia durante a noite que lhe deixou 100% para a final.

“Ontem, estava nervosa para jogar com ela porque estou com dor. A dor estava na minha cabeça, mas treinei e sabia que podia ganhar. A fisioterapia me ajudou muito. Tenho que agradecer à (fisioterapeuta) Andressa, que me ajudou durante todos esses dias e me fez chegar bem hoje”, disse a campeã.

Na mesa, Joyce não deu chances à adversária. Impôs seu jogo de velocidade e dominou a partida do início ao fim, vencendo por 3 x 0, parciais de 11/8, 11/3 e 11/8. A última rodada coroou uma campanha impecável da brasileira, que já havia superado a norte-americana Jennifer Johnson e as venezuelanas Yoleidy Andrade e Maria Molero, todas por 3 x 0.

Disposta a buscar o segundo ouro individual no Parapan – já havia sido campeã em Guadalajara, no México, há quatro anos –, Joyce encarou a dor. Mas nem sempre ela resistiu. A mesatenista chegou a viajar para a disputa dos Abertos da Eslovênia e da Eslováquia, em maio, mas não teve condições de competir.

“Há quatro meses estou me tratando. Cheguei a viajar, mas não consegui jogar por causa da dor. Treinei um mês para vir para cá e deu certo. Lidei dia a dia com a dor, trabalhando o psicológico, porque queria estar aqui. Não tinha como não treinar para vir”, disse.

Sua prioridade no retorno ao Brasil será a cirurgia, para que possa iniciar o quanto antes a preparação para os Jogos Rio 2016. “Quero fazer a cirurgia para em dois meses já voltar a treinar e poder mostrar o meu melhor em 2016. É para isso que estou treinando”, avisou.

Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da CBTM

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla