Ministério do Esporte Onde os "Jurássicos" têm vez: tetra no Parapan, Iranildo vai à quarta Paralimpíada
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Onde os "Jurássicos" têm vez: tetra no Parapan, Iranildo vai à quarta Paralimpíada

Iranildo Espíndola conquistou o ouro no Parapan de Toronto. (Foto: Fernando Maia/MPix/CPB)Iranildo Espíndola conquistou o ouro no Parapan de Toronto. (Foto: Fernando Maia/MPix/CPB)

O braço esquerdo de Iranildo Conceição Espíndola é um mapa de uma trajetória vitoriosa no tênis de mesa nacional. Mas um mapa agora impreciso. Ali estão tatuados os símbolos dos Jogos Paralímpicos de Atenas, 2004, de Pequim, 2008, e de Londres, 2012.

Iranildo já se prepara para a nova tatuagem. (Foto: Divulgação/CBTM)Iranildo já se prepara para a nova tatuagem. (Foto: Divulgação/CBTM)Em 2016, o atleta do Distrito Federal vai ter de se virar para incluir o emblema dos Jogos do Rio. Aos 46 anos, ele conquistou o ouro da Classe 2 no Parapan de Toronto, no Canadá. O quarto título continental em sequência, já que tinha feito o mesmo em Guadalajara (2011), Rio (2007) e Mar del Plata (2003). "É bom e ruim, né? Bom porque é a chance de disputar mais uma Paralimpíada. Ruim porque fazer esse troço dói para caramba", brincou.

A medalha foi a terceira de ouro conquistada pelo país no Parapan. Pela manhã, Catia Cristina, na Classe 2, e Danielle Rauen, na Classe 9, também faturaram o título. A modalidade continua mostrando força em Toronto. Neste domingo, o país confirmou quatro bronzes, com atletas que pararam na semifinal, e tem mais 14 medalhas garantidas para as disputas desta segunda. Até dez delas podem ser de ouro.  

A experiência e a maturidade foram citadas pelo técnico de Iranildo, José Ricardo Vale, como ingredientes importantes no processo de Iranildo. No caminho para referendar a conquista, ele enfrentou quatro adversários. Dois deles seus companheiros no centro de treinamento da seleção de cadeirantes, em Brasília: Ronaldo Conceição e Guilherme da Costa. "Ele mostrou novamente que a experiência valeu contra os mais novos", elogiou o treinador. Os outros batidos foram o argentino Carlos Duarte e o venezuelano Luiz Rojas.

"A vivência realmente é um fator, mas não é só. É treinamento, preparação específica para um evento que teoricamente é mais curto, como esse. Todos treinamos juntos, por isso tenho de entrar concentrado, focado desde o início. São poucas partidas, mas partidas importantes".

Com a bagagem de quatro ciclos olímpicos, Iranildo ressalta que esta será a primeira vez em que terá reais condições de enfrentar os adversários em um patamar de treino e estrutura que lhe permita sonhar alto.

"Sou um dos remanescentes, o velhinho do time. Passei por todo o processo. Já tive momentos de ter de abandonar, por falta de apoio, mas aparecia uma luz no fim do túnel e eu seguia. E graças a Deus insisti, porque hoje a gente tem uma estrutura excepcional. Temos os melhores treinamentos, os melhores materiais", afirmou o mesatenista, que recebe a Bolsa Pódio do Governo Federal.

"Eu só tenho a aproveitar tudo isso. É um suporte que me dão para brigar por medalhas. Nas duas primeiras Paralimpíadas fui mero participante. Agora, não", disse. A prata e o bronze serão definidos nesta segunda-feira, já que a categoria é disputada na fórmula de todos contra todos. Iranildo já fez os quatro jogos.

Investimento
Um convênio entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa propiciou R$ 2,37 milhões em investimentos no tênis de mesa paralímpico. Os valores foram utilizados para equipar os CTs de Brasília (cadeirantes) e Piracicaba (andantes), e abrangem ajuda de custo e contratação de comissão técnica e consultor estrangeiro para preparação de 15 atletas, além da compra de equipamentos específicos. Há ainda um outro convênio, de cerca de R$ 1,49 milhão, para viagens. Além disso, os seis mesatenistas da equipe paralímpica permanente de Brasília recebem Bolsa-Atleta ou Bolsa-Pódio do Governo Federal.

Categorias
No tênis de mesa paralímpico, os atletas são divididos em 11 classes distintas: das classes 1 a 5 são cadeirantes, das classes 6 a 10 são andantes e na classe 11 são andantes com deficiência intelectual. Quanto maior o número da classe, menor o comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada um, da força muscular, de restrições locomotoras, do equilíbrio na cadeira de rodas e da habilidade de segurar a raquete.

Gustavo Cunha, de Toronto, Canadá - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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