Ministério do Esporte Investimentos na iniciação devem ser aliados ao trabalho científico, por mais resultados no esporte
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Investimentos na iniciação devem ser aliados ao trabalho científico, por mais resultados no esporte

 
Em três anos, cerca de 1.600 atletas de 80 modalidades olímpicas e não-olímpicas passaram pelo Núcleo de Alto Rendimento (NAR), em São Paulo. São, em sua maioria, de seleções brasileiras, que cada vez mais se valem das ciências para melhorar o desempenho das equipes. No caso do NAR, o diretor técnico Irineu Loturco diz que já houve tempo de ver bons resultados surgirem também como conseqüência da aplicação de testes e exercícios construídos de acordo com a necessidade de cada esporte.
 
O trabalho com o basquete, por exemplo, é um dos mais antigos, ainda antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Irineu Loturco explica que estudos realizados pelo NAR com a seleção brasileira masculina detectaram características que são comuns a jogadores de nível mundial, como os da NBA. “Descobrimos, por exemplo, que uma característica comum é a resistência na capacidade de realizar sprints [arrancadas]. E que essa capacidade influencia muito nesse jogo de nível mundial”, afirma o diretor técnico, para acrescentar. “Não sabemos se já é um pouco deles, mesmo, mas podemos fazer um mapeamento de quem, dentre os mais jovens, tem essa capacidade.”
 
Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
 
A partir do laboratório, com testes neuromusculares, também é possível determinar exercícios – desde o tipo, até a carga, o que fazer com relação a força para saltos, para mais velocidade... “Procuramos a associação entre o gesto esportivo específico do esporte com os exercícios – soco, chute, corrida. Procuramos o melhor modelo para transferência de força e potência muscular para essa atividade específica.”
 
O boxe é outro dos esportes que esteve entre os primeiros a terem atletas analisados no NAR, a partir de novembro de 2011. “Fizemos estudos para encontrar formas de aumentar o impacto do soco, por exemplo, com determinados exercícios. Tanto conseguimos resultados que os boxeadores conquistaram três medalhas olímpicas em Londres 2012 [Adriana Araújo, bronze na categoria 60 kg; e os irmãos Esquiva Falcão, bronze na 75 kg, e Yamaguchi Falcão, bronze na 81 kg].”
 
Mais recente é o trabalho com as garotas do handebol, campeãs mundiais na Sérvia 2013. “Com o esporte coletivo é mais complicado. Mas o técnico Morten Soubak se interessou e já estamos montando um banco de dados.”
 
Loturco estuda ciências do esporte desde 1995 e concorda que houve uma evolução acelerada na área, em sustentação ao esporte de alto rendimento. Ainda assim, o diretor diz que existe um espaço entre a base e a alta performance. ”Temos países como Jamaica, Cazaquistão, Cuba, que talvez nem tenham tanta sofisticação na área científica, mas contam com um bom trabalho de iniciação. São investimentos até mais simples. Precisaríamos de um número maior de iniciantes e mais competições, para dar esse apoio ao alto rendimento. Juntando isso com a ciência, vamos potencializar nossos resultados.”
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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