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Brasileiros fazem história e fecham Pan com sete medalhas no tênis de mesa

 
Depois de se destacar na competição por equipes, com dois pódios, o tênis de mesa do Brasil voltou a fazer história nos Jogos Pan-Americanos de Toronto neste sábado (25.07). Primeira finalista brasileira no torneio individual feminino da modalidade, Lin Gui acabou derrotada pela norte-americana Yue Wu, mas conquistou a prata inédita. Caroline Kumahara foi bronze. Entre os homens, em final verde e amarela, Hugo Calderano levou a melhor sobre Gustavo Tsuboi e faturou o título. Derrotado por Tsuboi na semifinal, o também brasileiro Thiago Monteiro ficou com o bronze. Presente em todas as finais disputadas no Pan, o Brasil fechou a competição continental com sete medalhas na modalidade:  dois ouros, três pratas e dois bronzes.
 

Algoz de Caroline Kumahara nas semifinais, Yue Wu voltou a vencer uma brasileira na final. A vítima desta vez foi Lin Gui, que na fase anterior havia eliminado a também norte-americana Lily Zhang, cabeça de chave número um da competição. Wu levou a partida por 4 a 3, parciais de 11/8, 11/8, 4/11, 8/11, 10/12, 11/9 e 11/7. É o melhor resultado da história para o Brasil entre as mulheres, que saem de Toronto com a prata inédita por equipes e as duas primeiras medalhas individuais dos Jogos, a prata de Lin Gui e o bronze de Carol Kumahara.
 
Apesar do revés, Lin Gui fez um balanço positivo de sua participação nos Jogos. “É o meu primeiro Pan e eu consegui chegar a duas finais, superar duas jogadoras americanas. Sabia que ia ser muito difícil, tive minha oportunidade e não consegui aproveitar. É duro neste momento, porque acabei de perder uma final, mas tem muito mais coisa positiva do que negativa para levar embora daqui”, afirmou. A mesatenista brasileira enalteceu ainda a conquista das medalhas pioneiras. “Acho muito importante, tem muito valor. Nossa equipe representou muito bem o tênis de mesa do Brasil, a gente conseguiu chegar na final por equipes e eu e Carol chegamos na semi do individual. Foi muito importante para a nossa evolução, mostra que estamos no caminho certo”, disse.
 
Foto: ITTFFoto: ITTF
 
O técnico da seleção brasileira feminina, Hugo Hoyama, lamentou algumas chances perdidas na decisão. “Faltou realmente pouco. Eu fico triste pelo jeito que foi a derrota. Na  hora importante ela (Lin Gui) não conseguiu fazer o que vinha fazendo. Não que eu vá relevar, isso a gente tem que trabalhar, mas só passando por situações como esta ela aprende a ser melhor em uma próxima”, ponderou.
 
Para Hoyama, no entanto,  o desempenho de suas comandadas no Pan prova a evolução do país na modalidade. “O que elas fizeram é resultado de um trabalho que estamos fazendo desde que eu entrei, não só eu como cada técnico delas. É o primeiro passo que foi dado. A gente sai daqui de cabeça erguida. O tênis de mesa feminino estava precisando de um primeiro grande passo, chegar em finais, lutar de igual para igual por uma medalha de ouro. Então, é continuar esse trabalho visando às Olimpíadas de 2016 e 2020”, sentenciou.
 
Foto: ITTFFoto: ITTF
 
No masculino, Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi fizeram uma final 100% brasileira. Em jogo muito equilibrado, Hugo Calderano, levou a melhor e venceu por 4 a 3, parciais de 11/6, 6/11, 4/11, 11/7, 13/11, 9/11 e 11/2. O ouro de Calderano quebrou um jejum de 20 anos. A última vez que  o Brasil tinha subido ao lugar mais alto do pódio no individual masculino do tênis de mesa em Jogos Pan-Americanos foi com Hugo Hoyama, em Mar del Plata 1995.
 
Com a vitória, Calderano, de apenas 19 anos, também já garante vaga nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “A gente já tinha jogado um contra o outro várias vezes, com vitórias dos dois lados, e fiquei muito feliz por ter vencido dessa vez. Acho que foi a vez mais importante em que já competimos”, disse Hugo, ainda em êxtase após a vitória. Primeiro atleta não-chinês campeão desde 1995, quando Hugo Hoyama levou o ouro, o brasileiro avaliou sua primeira competição continental. “Eu só com 19 anos já consegui ganhar duas medalhas de ouro no meu primeiro Pan. É uma sensação incrível. De qualquer forma eu ia dar o meu melhor, mas tendo como consequência a vaga olímpica é ainda melhor”, finalizou. 
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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