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Cubano leva o ouro, mas recorde de João do Pulo no salto triplo segue sem ser superado

 
 
Na manhã do quarto dia das provas de pista do atletismo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil não conquistou medalhas. Os atletas competiram em três finais, nesta sexta-feira (24.07), mas apenas em duas houve participação de brasileiros. A programação foi aberta com o arremesso de disco feminino. Fernanda Martins foi a quarta colocada (60,50m) e Andressa de Morais terminou em sexto (58,08m). A medalha de ouro ficou com a cubana Denia Caballero (65,39m), a prata foi para a também cubana Yaime Perez (64,99m) e o bronze para a norte-americana GiaLewis-Smallwood (61,26m).
 
Mas a maior expectativa da manhã não era a briga por medalhas especificamente e girou em torno da prova do salto triplo, que teve dois brasileiros no páreo: Jefferson Sabino e Jean Cassemiro Rosa. As atenções estavam voltadas para o que o cubano Pedro Pablo Pichardo iria fazer. Prata no Mundial de 2013, bronze no Mundial Indoor de 2014, o cubano era o único entre os 15 atletas da prova a já ter saltado mais de 18metros (18,08m). Assim, acreditava-se que ele poderia quebrar o recorde pan-americano que João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, estabeleceu na cidade do México, em 15 de outubro de 1975, e que já dura 40 anos. Naquele dia, o brasileiro saltou 17,89m e estabeleceu um novo recorde mundial, que se manteve por 10 anos.
 
Na primeira tentativa, Pichardo saltou 17,29m, foi o melhor a se apresentar, mas ficou muito longe da marca de João do Pulo. Depois, o cubano queimou o salto e, na terceira apresentação, subiu sua marca inicial para 17,46m. Assim, com metade da disputa completada, o recorde de João do Pulo mantinha-se firme e forte.
 
(Jamie McDonald/Getty Images)(Jamie McDonald/Getty Images)
 
Enquanto o cubano tentava fazer história, as equipes dos revezamentos 4 x 400m feminino e masculino corriam nas semifinais. Entre as mulheres, o Brasil, com Geisa Coutinho, Flávia Lima, Liliane Fernandes e Jailma Lima, não foi bem, terminou em último e ficou fora da final. Com os homens, o time formado por Luiz Pedro Oliveira, Wagner Cardoso, Jonathan Silva e Hederson Estefani garantiu vaga na final, que será disputada neste sábado (25.07), às 23h10 (de Brasília).
 
Sem recorde
Os oito melhores avançaram para a disputa de medalhas do salto triplo e entre eles estava Jefferson Sabino, que foi o quinto melhor na fase de classificação, com 16,43m. Aos poucos, Pichardo ia se aproximando do recorde. Na tentativa seguinte, ele saltou 17,54m, ficando a 35 centímetros da marca do brasileiro. Restavam dois saltos, mas Pichardo optou por fazer apenas mais um e não foi suficiente (17,34m).
 
O cubano sagrou-se campeão, mas o recorde de João do Pulo está mantido por pelo menos mais quatro anos e só poderá ser superado, se for, em Lima, em 2019. A prata ficou com o atleta das Bahamas Leevan Sands (16,99m) e o bronze com o cubano Ernesto Reve (16,94m). Jefferson Sabino terminou em quinto (16,43m) e Jean Cassemiro Rosa foi o 14º (15,79m). 
 
(Jamie McDonald/Getty Images)(Jamie McDonald/Getty Images)
 
Pedro Pablo Pichardo foi realista ao dizer que não acha complicado superar a marca de João do Pulo, apesar dos 40 anos de recorde. “Difícil não é, pois tenho uma marca superior a essa. O que aconteceu é que não me encontrava bem para fazer isso hoje”, declarou. Indagado se ele conhecia a história de João do Pulo, o cubano, de apenas 22 anos, disse que seu pai falava muito bem do brasileiro, mas que, fora isso, ele não sabe muito sobre a carreira do ainda hoje recordista pan-americano do salto triplo.
 
Bronze nos Jogos Olímpicos de Montreal 1976 e Moscou 1980 no salto triplo e quatro vezes campeão dos Jogos Pan-Americanos (foram dois ouros no salto triplo e dois ouros no salto em distância, em 1975, na Cidade do México, e 1979, em San Juan), João do Pulo sofreu um grave acidente automobilístico em 22 de dezembro de 1981. Depois de quase um ano internado, ele teve a perna direita amputada e isso decretou o fim de sua carreira aos 27 anos. Ele faleceu em 29 de maio de 1999, aos 45 anos, vítima de infecção generalizada.
 
Para Jefferson Sabino, o feito de João do Pulo ainda hoje é espetacular e merece ser reverenciado. “Eu também pensei que talvez fosse quebrado o recorde do João. Mas a marca do João é espetacular e acho que vai prevalecer por muitos anos. Com essa marca você é medalhista em Mundial e Jogos Olímpicos até hoje”. De fato, os 17,89m de João do Pulo o teriam levado ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Londres. O ouro em 2012 ficou com norte-americano Christian Taylor, que saltou 17,81m.
 
Seis finais
O Brasil ainda terá chances de subir ao pódio nesta sexta-feira. A partir das 18h35 (de Brasília) começa a rodada da noite no estádio da Universidade de York. Serão mais seis finais: arremesso de dardo masculino, 200m feminino, 200m masculino, 1500m masculino, 3000m com barreiras feminino e salto em distância feminino.
 

Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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