Ministério do Esporte Em dias de recordes, Thiago se torna o maior medalhista de todos os tempos nos Jogos Pan-Americanos
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Em dias de recordes, Thiago se torna o maior medalhista de todos os tempos nos Jogos Pan-Americanos

O sábado (19.07) marcou o último dia de provas da natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. E o Brasil, que chegou para a despedida da modalidade tendo acumulado 21 medalhas – 9 de ouro, 5 de prata e 8 de bronze – fechou a campanha no Canadá com 26 pódios.
 
A grande expectativa da delegação estava em torno do desempenho de Thiago Pereira. Até este sábado, o nadador de Volta Redonda (RJ) havia subido ao pódio três vezes em Toronto, para receber os ouros dos revezamentos 4 x 100m e 4 x 200m livres e o bronze nos 200m peito. Como o brasileiro acabou desclassificado da prova dos 400m medley na quinta-feira (16.07), quando terminou a prova em primeiro, mas perdeu o ouro por uma irregularidade em uma das viradas, Thiago somava 21 medalhas em Jogos Pan-Americanos e, assim, estava a apenas um pódio de igualar o recorde do ex-ginasta cubano Erick Lopez, dono de 22 pódios.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Quando Thiago partiu para a prova dos 200m medley, o Brasil já havia caído na piscina duas vezes. Nos 800m livres, Carolina Bilich terminou no sétimo lugar e nos 200m feminino, Joanna Maranhão foi a quarta e Gabrielle Gonçalves a sétima.
 
“Saio daqui empolgada. Sou a 14ª do mundo nos 400m medley e isso não acontecia desde Atenas (2004)”, declarou Joanna Maranhão, que volta para casa com três medalhas: bronze nos 200m borboleta e 400m medley e prata no revezamento 4 x 200m livre.
 
Atraindo todos os olhares, Thiago caiu na água como o recordista pan-americano dos 200m medley. O carioca competiu na raia 2. Mas, na raia 4, estava seu companheiro de seleção brasileira Henrique Rodrigues.
 
Nas disputas dos três primeiros estilos (borboleta, costas e peito), Thiago levou a melhor. Nos últimos 50m, no entanto, Henrique partiu com tudo e cruzou a linha de chegada em primeiro, garantindo o ouro e deixando Thiago com a prata. Mais do que isso: Henrique quebrou o recorde pan-americano, baixando a marca de 1min57s79 de Thiago para 1min57s06 e estabelecendo o terceiro melhor tempo do mundo em 2015 na prova.
 
Apesar do ouro não ter vindo, Thiago, que também nadou abaixo de seu antigo recorde (1min57s42), tinha muito o que comemorar, já que, àquela altura, havia escrito seu nome na história dos Jogos Pan-Americanos ao empatar com Erick Lopez em número de medalhas.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
“Estou anestesiado. É o melhor tempo da minha vida”, comemorou Henrique. “Ter um adversário como o Thiago, que é o maior medalhista da história em Jogos Pan-Americanos, medalhista em Mundial, medalhista olímpico, não tem preço. Estar competindo com ele e ganhar é sensacional e eu realmente estou emocionado”, continuou o campeão, que lembrou das dificuldades enfrentadas no ano passado, decorrentes de uma lesão no braço que o levou à mesa de cirurgia em janeiro.
 
“Foi um ano de 2014 muito difícil. Fiquei meio ano parado e só no Mundial em dezembro é que consegui ter um bom resultado. Mas esse resultado de hoje mostra que eu estou totalmente recuperado e pronto para o Mundial”.
 
“Estou muito feliz”, resumiu Thiago, referindo-se ao fato de ter igualado o recorde do cubano. “Fiquei satisfeito com o tempo. Foi um Pan onde eu gostaria de ter nadado mais rápido algumas provas em geral. Independentemente disso, consegui meu grande objetivo, que era colocar o nosso país entre os maiores recordistas dos Jogos Pan-Americanos de medalhas. Os Jogos são uma mini-olimpíada e é um momento único”, continuou o nadador.
 
Na sequência veio a disputa do pódio dos 1.500m, novamente com dois brasileiros na luta por medalhas: Brandon Almeida e Lucas Kanieski. E o resultado foi mais um pódio para o Brasil, com Brandon Almeida batendo na terceira colocação. Uma das estrelas da nova geração, Brandon, de 18 anos, assegurou sua segunda medalha em Toronto, somando o bronze ao ouro dos 400m medley.
 
O Brasil continuou entre os três primeiros na prova seguinte, o revezamento 4 x 100m medley. Com o time formado por Daynara de Paula, Larissa Martins, Etiene Medeiros e Jhennifer Conceição, a equipe garantiu o bronze.
 
Restava, então, a última prova dos Jogos Pan-Americanos de Toronto: o revezamento 4 x 100m medley masculino. Thiago Pereira não estava na disputa. Mas como havia participado da eliminatória pela manhã, caso o quarteto formado Arthur Mendes, Marcelo Chierighini, Guilherme Guido e Felipe França subisse ao pódio, ele somaria mais uma medalha e se tornaria o maior medalhista dos Jogos Pan-Americanos de todos os tempos.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
E os quatros não decepcionaram. Com direito a um novo recorde pan-americano (3min32s68), o Brasil faturou o ouro e selou o nome de Thiago Pereira como o maior medalhista de todos os tempos em Jogos Pan-Americanos, com incríveis 23 pódios. “Foi muito legal ajudar o Thiago no sonho dele. É muito bom para a gente, é bom para a natação. Parabéns para ele e é uma honra poder ajudá-lo a superar mais esse desafio”, comemorou Guilherme Guido.
 
Com isso, a natação do Brasil encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com 26 medalhas. Foram 10 ouros, seis pratas e 10 bronzes. O país ficou atrás apenas dos Estados Unidos na modalidade. Os norte-americanos levarão para casa 32 medalhas – 12 de ouro, 10 de prata e 10 de bronze.
 
Ao fim da premiação do revezamento, a organização do Pan chamou Thiago Pereira ao pódio e fez uma homenagem especial do nadador brasileiro. Depois, o atleta recebeu uma ligação do ministro do Esporte, George Hilton, dando os parabéns ao novo recordista. Thiago retorna ao Brasil neste domingo e na segunda embarca para Portugal, onde fará a reta final de preparação para o Mundial de Kazan, na Rússia, que será disputado de 2 a 9 de agosto.
 
 
 
 
 
Os esportes aquáticos do Brasil recebem um forte apoio do governo federal. Apenas na natação, saltos ornamentais e nado sincronizado, o país soma 655 bolsistas olímpicos e outros 19 paraolímpicos. Por ano, são destinados R$ 10,5 milhões para o pagamento da Bolsa Atleta e Bolsa Pódio nessas modalidades. Entre convênios e Lei de Incentivo ao Esporte, foram repassados, entre 2009 e 2014, R$ 34 milhões. Outra fonte de recursos é a Lei Agnelo/Piva, que em 2014 destinou R$ 3,5 milhões para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
 
» Todas as medalhas de Thiago Pereira na história dos Pans
 
 
 
 
 
 
2007 – Rio de Janeiro, no Brasil
200m medley
400m medley
200m costas
200m peito
4 x 100m livres
4 x 200m livres
 
2011 – Guadalajara, no México
100m costas
200m costas
200m medley
400m medley
4 x 100m livres
4 x 100m medley
 
2015 – Toronto
4 x 100m livres
4 x 200m livres
4 x 100m medley
 
 
 
 
 
 
2003 – Santo Domingo, na República Dominicana
200m medley
 
2007 – Rio de Janeiro
4 x 100m medley
 
2011 – Guadalajara
4 x 200m livres
 
2015 – Toronto
200m medley
 
 
 
 
 
 
2003 – Santo Domingo
400m medley
 
2007 – Rio de Janeiro
100m costas
 
2011 – Guadalajara
200m peito
 
2015 – Toronto
200m peito
 
Carlos Eduardo Cândido e Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá) - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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