Marinha do Brasil inicia alunos do Segundo Tempo na corrida de orientação

Publicado em Quinta, 23 Outubro 2014 15:17

Modalidade praticada pelos atletas militares do Exercito, Marinha e Aeronáutica, a corrida de orientação segue a linha da preservação ambiental e tem como campo de jogo matas, florestas e parques ecológicos. Durante as provas, os atletas usam bussola e mapas e chip eletrônico nos dedos para demarcação do tempo. Para despertar o interesse da modalidade junto aos estudantes beneficiados, algumas iniciativas ao longo dos quartéis e unidades militares do País já começaram. Uma delas aconteceu no último sábado (18), no Rio de Janeiro. Mais de 10 alunos do Segundo Tempo moradores do complexo das favelas da Maré, Ramos, Duque de Caxias, Marechal Hermes, Bananal e Bancários, e da periferia de Nova Iguaçu participaram do 1º Campeonato Sprint de Orientação da Marinha do Brasil, no Complexo Naval (CNAB).

“A orientação é um esporte que proporciona aos praticantes o exercício da iniciativa, da coragem, a determinação, o raciocínio lógico e o espírito esportivo, além dos benefícios inerentes da prática de uma atividade física”, explica o comandante José Ferreira de Barros, coordenador-geral da parceria PST/Forças no Esporte, designação dada ao convênio do programa de inclusão do Ministério do Esporte com o Ministério da Defesa e apoio do Ministério do Desenvolvimento e Combate a Fome. O programa atende 15 mil estudantes, distribuídos em mais de 130 organizações militares e contam com atendimento médico e odontológico, reforço escolar e alimentação.

Para difundir a prática do esporte e descobrir novos talentos, será lançada ainda neste ano a Copa de Inclusão Social do Programa Segundo Tempo - Forças no Esporte. O evento deve acontecer durante a quarta edição da Copa Nordeste de Orientação (Copane), entre os dias 5 e 7 de dezembro, em Maceió.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Como parte integrante da segunda etapa do primeiro Campeonato Metropolitano de Orientação do Rio de Janeiro, a competição de sprint é exclusiva de equipes de atletas militares e civis. “Pela primeira vez um projeto social participou desse tipo de prova. A presença de alunos do Segundo Tempo atendidos pelo Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) foi idealizada pelo comandante Igreja e visa a  composição da equipe brasileira que irá disputar futuras com competições internacionais”,  informa o comandante Barros.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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