Ministério do Esporte Estudantes do Segundo Tempo sonham em tornar-se estrelas da vela
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Estudantes do Segundo Tempo sonham em tornar-se estrelas da vela

A realidade de dois garotos carentes está longe daquela vivenciada por quem nasceu em berço de ouro. Mas é praticando esporte "de elite", oferecido pelo Programa Segundo Tempo no Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília, que os estudantes de 12 anos, moradores do Varjão (DF), alimentam o sonho de tornar-se estrelas da vela.

Provenientes de famílias humildes - um é filho de pedreiro e o outro mora com a tia, empregada doméstica - Lucas Gonçalves de Lima e Tiago Marques de Souza integram a nova geração de jovens que praticam o esporte náutico graças ao programa de inclusão social do Ministério do Esporte.

Eles enfrentam as águas do Lago Paranoá com seus barquinhos. Equipados com coletes, treinam, competem e se familiarizam com a modalidade esportiva. "O leme serve para conduzir e mudar a direção do barco; a bulina é um equipamento que atravessa o barco por dentro e dá estabilidade", explica Lucas. Já Tiago ensina que "través significa pegar vento contrário, uma atividade que atrapalha o funcionamento da vela. E esta, por sinal, ao catar o vento funciona como acelerador e impulsionador do barco".

Medo superado
Há seis anos no Programa Segundo Tempo, Lucas achava interessante seus colegas pilotarem barcos a vela, mas o medo por não saber nadar fez com que o menino se afastasse do esporte e buscasse o futebol. Após cerca de dez meses, o garoto criou coragem e arriscou. Aprendeu a nadar durante as oficinas de recreação do Segundo Tempo/Forças no Esporte.

O talento venceu o medo e agora Lucas desponta no iatismo. Na regata do Dia do Marinheiro, em 13 de dezembro do ano passado, Lucas foi um dos cinco estudantes que subiram ao pódio, no Clube Naval. O menino, que nunca havia disputado competições náuticas, emplacou de imediato o segundo lugar da competição, na categoria optmist para iniciantes, ao lado de atletas representantes dos clubes náuticos, como Naval, Motonáutica, Iate e Cota Mil.

Tiago também competiu na regata do Dia do Marinheiro e empatou com Lucas. Já na prova realizada no fim do ano passado pela Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), foi o 11º colocado entre 30 velejadores.

Sonho em comum
Lucas e Tiago querem seguir carreira no esporte. Os jovens são treinados pelo professor Raimundo. Há 30 anos na Marinha, o civil já acompanhou atletas famosos, como Lars Grael, e é um dos maiores motivadores das crianças. "Nossa meta agora é federar os meninos e investir ainda mais nos treinamentos, pois potencial eles já mostraram que têm."

Lucas e Tiago sonham juntos: "Além de nos consagrarmos velejadores de alto rendimento, queremos nos formar em educação física e seguir carreira militar na Marinha", planejam os jovens.

Carla Belizária
Foto: Glauber Queiroz
Ascom - Ministério do Esporte
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