Ministério do Esporte Darlan Romani é ouro e Brasil leva quatro medalhas no primeiro dia do atletismo nos Jogos Mundiais Militares
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Darlan Romani é ouro e Brasil leva quatro medalhas no primeiro dia do atletismo nos Jogos Mundiais Militares

No primeiro dia de disputas do atletismo dos 7º Jogos Mundiais Militares, nesta terça-feira (22.10), o Brasil deixou o Five Rings Sports Center, em Wuhan, na China, com mais cinco pódios na conta. Campeão dos Jogos Pan-Americanos e quarto colocado no Mundial em 2019, Darlan Romani confirmou a boa fase e ficou com o ouro no arremesso do peso. Nos 100m, dobradinha brasileira no feminino, com prata para Rosângela Santos e bronze para Vitória Rosa, e prata para Paulo André no masculino. Os quatro medalhistas são contemplados pelo Bolsa Atleta, programa da da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Na final do arremesso do peso, disputada ainda de manhã (no horário local), Darlan Romani, que é 3º Sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), arremessou para 22.36m na segunda tentativa e garantiu a primeira colocação. O polonês Konrad Bukowiecki (21.84m) e Bob Bertemes (20.66m), de Luxemburgo, completaram o pódio.

Darlan Romani no topo do pódio em Wuhan, na China: temporada consistente. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brDarlan Romani no topo do pódio em Wuhan, na China: temporada consistente. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

"Foi uma prova boa. Estou na constância do ano, do que vinha fazendo, na casa dos 22m. Estou preparado para isso e saiu novamente o resultado. São pontos positivos para o próximo ano, para a Olimpíada. Agora vamos comemorar a medalha", disse o atleta. No Mundial de Atletismo deste ano, em Doha, no Catar, no início do mês, Darlan arremessou 22.53m, mas acabou fora do pódio em final de altíssimo nível técnico. Na ocasião, três das cinco melhores marcas da história foram registradas. "Esse Mundial vai entrar para a história. Acho que vai ser lembrado por muito tempo", destacou. A marca conquistada hoje é uma das cinco melhores da carreira de Darlan, que tem como melhor resultado pessoal um arremesso de 22.61m.

Apesar da boa margem de vantagem com relação aos demais competidores, Darlan fez questão de elogiar o nível do torneio. "O Mundial Militar é mais uma competição de suma importância para nós na preparação para as Olimpíadas. Tínhamos dois grandes atletas aqui, o Konrad Bukowiecki e o Bob Bertemes. Os dois já arremessaram para 22m este ano. Arremessei bem e o resultado está aí", finalizou.

Velocistas no pódio
Os competidores brasileiros também conseguiram resultados importantes nas provas de velocidade, disputadas sob leve chuva já no período noturno. Nos 100m feminino, em prova acirrada, Rosângela Santos (11s39) foi prata e Vitória Rosa (11s40) conquistou o bronze. A francesa Carolle Zahi foi a campeã, com 11s36.

Chegada dos 100m feminino, com Vitoria Rosa e Rosângela Santos no pódio. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brChegada dos 100m feminino, com Vitoria Rosa e Rosângela Santos no pódio. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Para a vice-campeã da prova, que fez exatamente o mesmo tempo na semifinal disputada mais cedo, a largada ruim foi determinante. "Eu tive um problema na saída e tive que fazer uma prova de recuperação, estava muito atrás, mas fico feliz de ter saído com o segundo lugar, feliz de ter ajudado o Brasil pelo menos com uma medalha. Agora é descansar para o revezamento", disse.

Rosângela, que fará parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Exército por apenas mais dois anos, já lamenta não poder competir em torneios militares em um futuro próximo. "Está acabando meu tempo. Vou sentir falta de participar desse nível de competição, que é basicamente uma olimpíada. Foi muito importante na minha carreira eles terem nos abraçado, assim como é a Bolsa Atleta e a Bolsa Pódio para os atletas que recebem", afirmou.

Já na disputa masculina dos 100m, o campeão mundial com a equipe brasileira de revezamento 4 x 100m, Paulo André Camilo, garantiu a prata com tempo de 10s32, atrás apenas do iraniano Hassan Taftian (10s24). O francês Amaury Golitin (10s35) completou o pódio. Insatisfeito com o desfecho, Paulo André projetou um melhor desempenho na competição por equipes. "Foi ruim, né? Final de temporada é bem complicado, a gente fica desgastado. Vim aqui para ganhar. Infelizmente não deu, mas cabeça erguida sempre. Agora é a próxima etapa, que é o revezamento. Temos 100% de chances. Nossa realidade hoje é o revezamento", apostou. As provas de revezamento 4 x 100m, masculinas e femininas, serão na quinta-feira (24.10).



Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00.

Contemplado com a Bolsa Pódio, mais alta categoria do programa Bolsa Atleta, o campeão Darlan Romani destacou a utilização dos recursos no apoio em sua rotina. "O Bolsa é de suma importância para nós. Nosso esporte está passando por uma situação um pouco difícil, temos poucos clubes. Com certeza o Bolsa Pódio, as Forças Armadas, meu clube e os patrocinadores têm dado um grande apoio para conseguirmos fazer esses belos resultados. Tudo o que a gente precisa acaba comprando com auxílio do Bolsa: vitaminas, deslocamento para o treino, suplementos, tudo. É uma vida que gira em cima disso", pontuou.

Pedro Ramos, de Wuhan, na China – www.rededoesporte.gov.br

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