Confederação planeja trazer para o Brasil eventos internacionais de judô

Publicado em Domingo, 02 Setembro 2018 02:40
No tatame, as grandes promessas do judô brasileiro, que disputam desde a manhã de sábado (01.09) o Campeonato Brasileiro Sub-15. Fora do dojô, um trabalho de planejamento para reinserir o Brasil no calendário de eventos internacionais. O cenário desenhado em Blumenau (SC), neste fim de semana, une os resultados esportivos, que transformaram o judô na modalidade individual que mais medalhas olímpicas rendeu ao país (22), à ideia de participar ativamente do mercado mundial de competições.
 
Por ocasião da abertura do Brasileiro Sub-15, no Ginásio Galegão, em Blumenau, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, apresentou ao ministro do Esporte, Leandro Cruz, os planos da entidade para sediar eventos internacionais. Desde 2013, quando o país organizou com sucesso o Campeonato Mundial, realizado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, as principais competições da Federação Internacional de Judô passaram ao largo do Brasil.Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
“No Mundial de 2013, 16 mil pessoas assistiram no Maracanãzinho à final por equipes, entre Brasil e Japão. Fomos pioneiros no uso de iluminação LED durante as lutas. Já organizamos três Mundiais, quatro competições do Grand Slam e sete etapas da Copa do Mundo. Precisamos retomar essa tradição”, afirmou Silvio Borges.
 
O próximo palco onde o Brasil pretende mesclar medalhas e articulações nas salas de reunião é Baku, capital do Azerbaijão. O país na fronteira entre Europa e Ásia vai sediar, de 20 a 27 de setembro, o Campeonato Mundial de Judô. A CBJ pretende sair de lá com a confirmação de que o Brasil sediará ao menos um evento internacional. Há três no radar para os dois próximos anos: Campeonato Mundial Interclubes, etapa da Copa do Mundo e Congresso Internacional de Arbitragem. Rio de Janeiro e Blumenau já figuram como cidades interessadas.
 
Na cerimônia de abertura do Brasileiro Sub-15, Leandro Cruz elogiou a capacidade de gestão dos dirigentes do judô nacional: “A CBJ mais uma vez dá um exemplo de organização ao esporte brasileiro, com correta utilização de recursos e investimentos em seus atletas”.
 
O ministro destacou que as arenas do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), têm todas as condições para sediar grandes eventos internacionais.
 
Paulo Rossi, de Blumenau (SC)