Ministério do Esporte Ministro conhece detalhes e projetos do Centro de Treinamento Paralímpico
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Ministro conhece detalhes e projetos do Centro de Treinamento Paralímpico

Com mais de 170 eventos realizados em 2017 e a projeção de mais de 200 em 17 modalidades durante 2018, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo recebeu, nesta segunda-feira (23.04), a visita do ministro do Esporte, Leandro Cruz. Acompanhado do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, o ministro teve a oportunidade de conhecer os projetos e o modelo de gestão do principal legado de estrutura para o esporte adaptado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
 
"É impressionante o nível de tecnologia que temos aqui empregado, a qualidade dos materiais e dos profissionais, a quantidade de delegações estrangeiras que neste momento competem e fazem qualificações aqui. É um equipamento não só do esporte paralímpico brasileiro, mas de toda a América e de intercâmbios com o mundo inteiro", afirmou o ministro.
 
Ministro do Esporte, Leandro Cruz, ao lado do presidente do CPB, Mizael Conrado, de autoridades e de atletas do goalball do Brasil e da Argentina. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro do Esporte, Leandro Cruz, ao lado do presidente do CPB, Mizael Conrado, de autoridades e de atletas do goalball do Brasil e da Argentina. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Inaugurado oficialmente em 23 de maio de 2016, o CT conta com área construída de 95 mil metros quadrados e fica ao lado do Km 11,5 da Rodovia Imigrantes, em São Paulo. No tour, o ministro viu a piscina coberta com dimensões olímpicas e com arquibancada para mil torcedores, passou pelo ginásio multiuso que estava sendo compartilhado pelas seleções brasileiras e argentinas de goalball, conferiu os campos de futebol de cinco (para deficientes visuais) e de futebol de sete (paralisados cerebrais) e observou um trecho do treinamento do campeão mundial Thiago Paulino, ouro no arremesso de peso e no lançamento de disco no Mundial de Londres, em 2017. 
 
"Aqui temos uma estrutura fantástica. Eu resolvi me mudar para São Paulo para tentar o ouro paralímpico em Tóquio, no Japão, treinando no CT", afirmou Paulino, de 32 anos. Thiago compete na categoria F-57, para atletas com amputação abaixo do joelho. Paulista de Orlândia, ele sofreu um acidente de moto em 2010 e precisou amputar parte da perna esquerda. A pista de atletismo do CT tem certificação 1 da Federação Internacional de Atletismo e arquibancada para mil torcedores. No próximo fim de semana, será um dos palcos do Open de atletismo e natação paralímpico, que reúne representantes de 13 países da América Latina e cerca de 400 competidores.
 
A visita incluiu, ainda, uma passagem pela pista indoor de atletismo, pelas obras para trocar o piso das quadras de tênis em cadeiras de rodas, os treinamentos de equipes de bocha, judô e taekwondo, além das áreas de fisioterapia e regeneração física de atletas. Completa o CT o alojamento com 86 apartamentos e capacidade para quase 300 hóspedes. O refeitório do local, segundo Mizael Conrado, serviu mais de 50 mil refeições entre julho e dezembro de 2017.
 
O investimento total foi de R$ 305 milhões, com 187 milhões do Ministério do Esporte e o restante do governo de São Paulo. A gestão é feita pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a um custo anual estimado em R$ 30 milhões. "É um grande prazer ter o ministro conosco, uma oportunidade de apresentar não só as instalações, mas os projetos do comitê paralímpico brasileiro, principalmente porque não temos dúvidas de que o ministério será um grande parceiro como sempre foi do CPB, na busca da consolidação do esporte paralímpico brasileiro", disse Mizael.
 
Herança
 
O CT Paralímpico foi um dos principais herdeiros de equipamentos utilizados nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O enxoval é amplo e completo. Inclui bolas de tênis, plataformas de lançamento do atletismo, traves e bolas do goalball, mesas, aparadores e bolinhas do tênis de mesa, bandas laterais do futebol de cinco, bancos de reservas do futebol de sete e material completo do halterofilismo.
 
“Esse CT acabou com nosso complexo de vira-latas. Antes a gente treinava pensando: ‘poxa, os britânicos têm um CT climatizado, mas tudo bem, aqui tá 40ºC, mas vamos lá, a gente é brasileiro e não desiste’. Hoje, não. A gente consegue olhar para eles sabendo que temos as mesmas condições. Isso aqui coloca a gente, esportivamente, no mesmo patamar de todos os adversários”, afirmou Israel Stroh, medalhista de prata na chave individual da Classe 7 do tênis de mesa nos Jogos Rio 2016, que treina de forma fixa no CT com a seleção paralímpica da modalidade. 
 
Além do tênis de mesa, as equipes nacionais de atletismo e natação treinam de forma permanente no CT. Outras modalidades frequentam a estrutura algumas vezes por ano em competições, clínicas e campings preparatórios para competições internacionais, casos do futebol de cinco, do goaball, da bocha, do halterofilismo e do tênis em cadeira de rodas e do vôlei sentado.
 
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