Ministério do Esporte ABCD colabora com USADA em investigação sobre caso envolvendo brasileiros do UFC
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ABCD colabora com USADA em investigação sobre caso envolvendo brasileiros do UFC

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), após ser acionada pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês), auxiliou o órgão norte-americano nas investigações de um caso envolvendo três atletas brasileiros do UFC que testaram positivo em exames antidopagem e duas farmácias de manipulação do Brasil. As empresas, uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo, não tiveram os nomes divulgados pela USADA.

Junior dos Santos, o Cigano, e Antônio Rogério Nogueira, o Minotouro, testaram positivo para a substância Hidroclorotiazida. Já Marcos Rogério de Lima, o Pezão, testou positivo para Hidroclorotiazida e Anastrozol. As substâncias são proibidas pela Agência Mundial Antidoping, Wada, na sigla em inglês e embora o UFC não seja signatário da Wada e tenha sua própria política antidoping, a entidade adota a lista de substâncias proibidas pela Wada na condução de exames.

A investigação, que no Brasil contou com a participação, além da ABCD, da Polícia Federal e da Anvisa, apontou que as farmácias investigadas produziram e venderam suplementos alimentares contaminados que levaram aos resultados analíticos adversos dos três atletas brasileiros do UFC.

Após as investigações da USADA terem comprovado o fato, os brasileiros, que fizeram uso dos suplementos seguindo orientações de seus respectivos médicos e nutricionistas, concordaram com uma pena reduzida de seis meses, que já foi cumprida. Portanto, os três estão liberados para retornarem às competições do UFC.

Nós agradecemos a cooperação dos atletas e autoridades internacionais para chegar ao fundo desta situação, pois esperamos evitar que esses problemas ocorram no futuro", disse Travis T. Tygart, CEO da USADA. “É inaceitável que essas farmácias de manipulação produzissem suplementos contaminados para o público. E é outro exemplo infeliz do motivo pelo qual os atletas devem tomar muito cuidado ao usar suplementos nutricionais. Com demasiada frequência, os produtos suplementares contêm substâncias não declaradas, incluindo substâncias proibidas, que podem ser perigosas para a saúde de um atleta. Estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que esses tipos de fornecedores sejam responsabilizados pela introdução de produtos perigosos como esses no mercado”, continuou o dirigente norte-americano.

Diretor técnico da ABCD, Christian Trajano destacou a importância da interação entre as agências internacionais na solução de casos envolvendo dopagem de atletas. “Existe essa colaboração que não é só da ABCD com outros países. A ABCD é acionada quando pode auxiliar em investigações, como se deu nesse caso, e estamos sempre prontos para colaborar”, declarou Trajano, que também alertou sobre os perigos do uso de suplementos alimentares.

“O principal recado para os atletas de alto rendimento é que eles busquem sempre suprimir o uso desses suplementos por meio de um trabalho supervisionado por um médico e um nutricionista esportivo. Afinal, o principal prejudicado em um caso de resultado analítico adverso é sempre o atleta”, orientou o Diretor Técnico da ABCD.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério do Esporte

 
 
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