Ministério do Esporte Comissão da Câmara dos Deputados debate gestão e futuro do Comitê Olímpico do Brasil
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Comissão da Câmara dos Deputados debate gestão e futuro do Comitê Olímpico do Brasil

Austeridade, meritocracia e transparência são os três pilares que vão guiar os novos rumos do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A informação foi revelada pelo presidente do comitê Paulo Wanderley durante debate sobre o futuro da entidade na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (21.11), em Brasília.

“O COB mudou. Mudou de fato. Tomei posse no dia 11 de outubro e a primeira ação foi de mudança rápida e eficaz em relação ao estatuto. Amanhã ele será votado em Assembleia Geral extraordinária. Terá mudanças marcantes na administração, com participação da sociedade, das confederações e dos atletas. É a primeira demonstração prática que estamos mudando”, disse Paulo Wanderley.

A Assembleia Geral da entidade vai votar nesta quarta-feira (22.11), no Rio de Janeiro, o projeto de texto do novo estatuto, que foi elaborado por uma comissão, adequando-o às legislações e ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O texto traz novidades como abertura do colégio eleitoral do COB, intensificação da participação de atletas (serão um terço dos votantes) e a formação de comissões que irão auxiliar nos controles internos na nova estrutura de governança.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Durante a reunião, foi debatida a necessidade de renovação na gestão esportiva. O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, frisou que o esporte brasileiro vive um momento oportuno para discutir o tema. “Em relação ao COB e às confederações esportivas nacionais, o Ministério do Esporte realiza trabalho de aproximação com todas as entidades e cobra maior transparência e número cada vez maior de regras de governança. O papel do Ministério do Esporte não será de espectador, mas de protagonista no que diz respeito à governança e em outras áreas de gestão”, explicou.

O Ministério do Esporte trabalha nos últimos meses na análise de prestações de contas de entidades esportivas. “Nós estamos cobrando incessantemente que tanto o COB quanto o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) apresentem os relatórios de descentralização para que possamos ter transparência desses recursos. Levamos para apreciação do Conselho Nacional do Esporte (CNE) a prestação de contas de descentralização do CBC. Vamos levar na próxima reunião de sexta-feira (24.11) a prestação de contas do CPB. Esperamos levar a do COB em breve, pois consideramos que é uma importante ferramenta de controle social dos recursos públicos”, explicou Raimundo Neto, diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

O presidente do COB acrescentou que a entidade já adotou a postura de austeridade nas finanças. “Vamos mudar a sede do comitê para junto dos atletas no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra. Vamos cortar postos e salários, de 15 a 25%. Vamos trabalhar com mérito e resultado, mostrado no novo formato de distribuição de recursos da Lei Agnelo/Piva”, frisou Paulo Wanderley.

O ex-técnico de vôlei Bebeto de Freitas, atual secretário de Esportes da prefeitura de Belo Horizonte, defendeu a substituição de todos os dirigentes atuais e sugeriu novas eleições no COB. “Precisamos ir fundo em tudo o que aconteceu com o COB”, opinou.

Para Sami Arap, consultor da Confederação Brasileira de Rugby, o momento é de separar as questões particulares de Carlos Arthur Nuzman, denunciado pelo Ministério Público Federal, e a gestão do COB em si, que na sua opinião, tem que ser preservada pela sua história. “Não vejo que seja apropriado tirar o pino da granada e explodir uma entidade como o COB. Estamos neste momento de debate curto, com trabalho duro feito com organizações não-governamentais, membros de confederações, atletas e consultores. Tenho certeza que amanhã um estatuto brilhante será aprovado, adotando as melhores práticas de governança, transparência e conformidade. Com recursos garantidos, com pessoas competentes e estatuto blindado, não tenho dúvida que o esporte vai continuar crescendo”, analisou Arap.

O debate foi proposto pelo deputado federal João Derly. A audiência contou com a presença de parlamentares; do diretor do Departamento de Desporto Militar e Vice-Almirante do Ministério da Defesa, Paulo Martino Zuccaro; do representante do Tribunal de Contas da União, Alípio Dias dos Santos; do atleta olímpico de saltos ornamentais Hugo Parisi; e de presidente de confederações esportivas e de clubes sociais.

Breno Barros – Ministério do Esporte

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