Ministério do Esporte Nacionalizar o legado da Rio 2016 vai permitir o desenvolvimento do esporte da base ao alto rendimento, diz Picciani no Senado
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Nacionalizar o legado da Rio 2016 vai permitir o desenvolvimento do esporte da base ao alto rendimento, diz Picciani no Senado

Ministro Leonardo Picciani fala sobre legado da Rio 2016 a senadores de comissão do Senado Federal. Foto: Francisco MedeirosMinistro Leonardo Picciani fala sobre legado da Rio 2016 a senadores de comissão do Senado Federal. Foto: Francisco Medeiros
A apresentação de diretrizes e programas prioritários do Ministério do Esporte foram o tema da audiência pública de que participou o ministro Leonardo Picciani na manhã desta terça-feira (11.04), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. “Uma das premissas é nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016 para permitir o desenvolvimento do esporte da base ao alto rendimento”, afirmou o titular da pasta. 
 
“O Brasil investiu em uma rede moderna de infraestrutura do esporte, que tem o seu principal ponto na cidade do Rio de Janeiro, onde foram realizados os Jogos, e também em todas as Regiões e em muitas cidades brasileiras. Isso nos permitirá expandir a prática de atividades físicas, esporte educacional e lazer a todos os brasileiros”, frisou.
 
Picciani ressaltou que uma das medidas tomadas ao assumir o ministério foi descontingenciar recursos da área social do ministério, um montante de cerca de 90%. “Isso nos permitiu voltar a investir em programas de natureza social sem prejudicar os investimentos no alto rendimento”, apontou. 
 
Investimentos no setor
 
Segundo o ministro, desde 2009, quando foi escolhida a cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas, mais de R$ 4 bilhões foram investidos na estruturação da Rede Nacional de Treinamento e no apoio a atletas: R$ 3 bilhões em infraestrutura; R$ 600 milhões por meio do Bolsa Atleta; mais de R$ 300 milhões em convênios; e R$ 60 milhões destinados ao Bolsa Pódio. “O legado esportivo do Rio 2016 foi amplo, porque englobou todas as modalidades, olímpicas e paralímpicas; democrático, porque é pensado da base ao alto rendimento; nacional e de longo prazo, porque vai além dos Jogos”, disse.
 
Estruturas de ponta em todo o país
 
Leonardo Picciani falou aos senadores sobre as estruturas de ponta espalhadas por todo o país, entre elas os Centros de Iniciação Esportiva (CIEs), em que está prevista a conclusão de 56 deles até o fim do ano. “Temos mais 200 selecionados, que serão subsequentemente feitos”, enfatizou. 
 
Ele citou ainda a construção de pistas de atletismo, grande parte em parceria com universidades;  Centros de Treinamento; equipamentos (ginásios, pista, piscinas, quadras, dojôs, etc.) e o Centro Olímpico de Treinamento, composto pelas instalações das Olimpíadas do Rio.
 
Parque Olímpico da Barra 
 
O ministro explicou que, desde dezembro de 2016, quatro instalações do Parque Olímpico da Barra estão sob gestão do governo federal, por meio do Ministério do Esporte. São as Arenas Cariocas 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis.
 
A prefeitura do Rio de Janeiro ficou a cargo da desmontagem e remontagem do Estádio Aquático, da Arena do Futuro - que será transformada em quatro escolas -, e pela Arena Carioca 3, que se tornará um ginásio experimental olímpico – uma escola vocacionada para o esporte, com capacidade para mil alunos. A concessionária Rio Mais S.A., que fez uma parceria público privada com a prefeitura, também tem atribuições específicas nas áreas comuns do parque, como serviços de limpeza e segurança.
 
“Ao assumir a gestão do Parque, a missão do ministério é elaborar e concretizar o plano de legado, promover a manutenção das instalações e estabelecer parcerias com entidades esportivas e iniciativa privada para a construção de um calendário esportivo com competições e eventos de treinamento. A realização de alguns eventos culturais pode ser também a destinação das instalações”, acentuou.
 
AGLO
 
Para dar continuidade ao plano de legado, criou-se a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). A missão da AGLO é adequar e manter as instalações esportivas olímpicas e paralímpicas destinadas às atividades de alto rendimento ou a outras manifestações desportivas. A autarquia visa estabelecer parcerias com a iniciativa privada para a execução de empreendimentos de infraestrutura destinados à melhoria e a à exploração da utilização das instalações; além de elaborar um plano de uso.
 
“AGLO nasce da transformação da Autoridade Pública Olímpica. Como tanto a cidade como o estado do Rio de Janeiro deixaram o consórcio, a União permaneceu sozinha e transformou a estrutura, reduzindo-a significativamente, com a extinção de 86 cargos que faziam parte da APO”, explicou.  
 
Complexo Esportivo de Deodoro
 
Área militar sob gestão do Exército brasileiro em convênio com o Ministério do Esporte, o Complexo Esportivo de Deodoro é um equipamento que fica na região mais carente da cidade do Rio de Janeiro, conforme o ministro. “Uma grande lotação para a inclusão social, que já ocorre com programas como o Forças no Esporte, parceria com o Ministério da Defesa, em que já temos 20 mil crianças participando em todo o Brasil, e a nossa meta é chegar a 30 mil até o próximo ano.  São equipamentos de primeira linha que nos permitem sediar as principais competições mundiais, inclusive com calendário já definido ”, acrescentou. 
 
Controle de dopagem
 
De acordo com Picciani, outro legado importante para o país é a política de controle de dopagem. “O Brasil avançou bastante com a ampliação do Laboratório Brasileiro de Controle Dopagem (LBCD), um investimento importante para o esporte brasileiro, e importante para a ciência e tecnologia. O Brasil já tem também o Tribunal de Justiça Antidopagem em pleno funcionamento”, completou o ministro.
 
Educação, lazer e inclusão social
 
O ministro destacou iniciativas da pasta que promovem a inclusão social, entre elas o programa Segundo Tempo, que já atendeu 4 milhões de crianças e adolescentes desde o início; o projeto Brincando com Esporte, que oferece opções de prática desportiva e lazer durante as férias escolares; o programa Esporte e Cidadania, voltado a jovens que cumprem medidas socioeducativas, cujo lançamento será no dia 19 de abril; o programa Luta pela Cidadania, que leva até quatro tipos de lutas e artes marciais para o público a partir dos 6 anos de idade; e os programas Esporte e Lazer da Cidade e Vida Saudável, que promovem o acesso ao lazer e ao esporte recreativo a crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência, com foco em saúde.
 
Também estiveram presentes na audiência pública o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima.
 
Emília Andrade
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
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