Ministério do Esporte Alunos e professores do CCOMGEX homenageiam o Ministério do Esporte
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Alunos e professores do CCOMGEX homenageiam o Ministério do Esporte

O secretário Leandro Cruz da Silva, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), e Denise Cunha, diretora do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (DEDAP), receberam nesta quinta-feira (22.12), em nome dos servidores do Ministério do Esporte, medalhas das mãos de alunos, coordenador e professor do Centro de Comunicações de Guerra e Eletrônico do Exército (CCOMGEX), que atende 800 crianças por meio do programa Segundo Tempo – Forças no Esporte (Profesp), em Brasília.

O núcleo do CCOMGEX, em Brasília, é um dos maiores do país em termos de número de alunos e atende a crianças do Paranoá e do Itapoã, inclusive de duas escolas rurais. Na estrutura da Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB), os jovens têm acesso à estrutura de diversas modalidades esportivas, como futebol, basquete, handebol, vôlei, natação e tênis, além de contar com alimentação, reforço escolar e outras atividades, como aulas de dança.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“É um desafio grande, mas que se torna gratificante por que a gente tem bastante apoio. Eles vêm com professores da fundação, junto com três ou quatro educadores sociais que dão suporte”, explica o capitão Andrade, coordenador do núcleo do CCOMGEX. Segundo ele, o projeto ainda conta com a contribuição de voluntários específicos para as atividades.

Professor na Escola Classe 1 do Itapoã, Erisvaldo Santos começou a acompanhar as crianças no Profesp em 2016. Ele acompanha cerca de 100 alunos e auxilia nas aulas de basquete. Em pouco tempo, já percebeu os benefícios tanto para os alunos quanto para os professores.

“Muda a maneira de a gente ver as crianças. Enxergamos algumas necessidades que dentro da sala de aula não conseguimos observar. Fico sabendo mais da rotina deles, há uma proximidade maior. Temos a oportunidade de lidar mais individualmente com cada um”, afirma Erisvaldo. “Na sala de aula, quando temos atividades em grupo, percebemos a diferença em relação aos alunos que não estão no projeto. O comportamento é diferente, com atitudes colaborativas. A influência vai além”, cita.

Exemplo

Aos 18 anos, Joseías das Chagas é um dos exemplos do que o programa Segundo Tempo – Forças no Esporte consegue realizar. O jovem teve seu primeiro contato com o projeto em 2010, aos 11 anos. Como a maioria dos garotos, começou jogando futebol, mas graças à observação de um dos professores, migrou para o atletismo, onde está até hoje.

“No fim de um treino, o sargento Miranda me chamou e disse que identificou em mim um talento para correr. Fiquei meio assim para trocar o futebol pelo atletismo, mas aceitei o convite”, lembra Joseías, que agora viaja pelo país competindo em provas de 5km e 10km. “Sair de um programa excelente, que atende crianças que necessitam muito me deixa muito feliz. Lá fora eu não teria essa oportunidade. Mudou tudo pra mim, o comportamento e a educação. Sou uma pessoa renovada”, destaca.

Por falar em oportunidades, Joseías foi um dos escolhidos para participar do revezamento da tocha olímpica nos Jogos Rio 2016. Ele carregou a chama olímpica em Morrinhos, Goiás. Uma experiência inesquecível. “Um garotinho que saiu da favela e está participando de um evento como esse é um milagre. Até hoje fico olhando para a tocha lá em casa e pensando: ‘como essa tocha veio parar aqui?’”, ri Joseías, prestes a fazer a transição para o esporte de alto rendimento.
“O pensamento é treinar e treinar para, quem sabe, em 2020 estar em Tóquio representando o Brasil e o Segundo Tempo”, sonha.

Mudança de comportamento

Para Rafaela Vieira, de 28 anos, o Profesp representou uma mudança drástica no relacionamento com a filha. A timidez deu lugar à comunicação depois que a menina passou a participar das atividades no CCOMGEX.

“Ela era uma menina tímida, reservada. Depois que entrou no projeto, é uma alegria só. Ela faz de tudo um pouco lá e chega contando as experiências no judô, na capoeira e na queimada. Ampliou muito a mente dela e a comunicação em casa melhorou bastante”, conta Rafaela.

A atividade em tempo integral junto com o horário escolar também deu mais tranquilidade à mãe, que agora não precisa mais se preocupar com quem a menina vai ficar no horário de trabalho. “Esse é outro fato importante. Não tinha com quem deixá-la. Contava com a ajuda da tia, da vizinha, mas a gente não pode deixar com uma pessoa que não seja de confiança”, diz ela, que espera matricular o filho mais novo no programa em 2017.

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Vagner Vargas – Ascom/ME

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