Ministro elogia desempenho do Brasil nas Paralimpíadas e garante investimentos

Publicado em Domingo, 18 Setembro 2016 15:27

No último dia de Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, realizou um balanço, durante coletiva de imprensa neste domingo (18.09) no Rio Media Center, na capital fluminense, da participação dos atletas brasileiros e anunciou que a pasta contará no próximo ano com mais recursos para aplicar em programas sociais e de alto rendimento. “Tivemos um sucesso extraordinário na realização dos Jogos Paralímpicos. Gostaria de agradecer aos atletas que tiveram uma participação incrível e nos encheram de orgulho e motivação”, disse Picciani.

Para o ministro, chegou o momento de iniciar a preparação do novo ciclo, visando aos Jogos de Tóquio. “Encerramos os Jogos Rio 2016 com a certeza de que o Brasil fez uma belíssima campanha, tanto nos Jogos Olímpicos quanto nos Paralímpicos. Foi uma participação extraordinária dos atletas nacionais. Vamos agora voltar as nossas atenções para o ciclo de Tóquio 2020, onde teremos a possibilidade de usar a infraestrutura de legado olímpico, aqui no Rio e em outras cidades do país, como no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo”, contou o ministro do Esporte.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Leonardo Picciani ressaltou também que o esporte paralímpico segue como uma das prioridade da pasta. “O presidente Michel Temer tem a todo momento nos orientado a tratar com toda a prioridade o esporte Paralímpico. Atualmente, o governo federal é o maior parceiro do esporte paralímpico, seja por meio do Ministério do Esporte, das Loterias Caixa e da Lei Piva.”

O esporte de alto rendimento, por meio da preparação dos atletas e o cuidado com o legado olímpico, a iniciação esportiva e os programas sociais serão as prioridades da pasta, segundo o ministro Leonardo Picciani. “Serão duas prioridades do Ministério do Esporte. A primeira será a preparação dos atletas. Manteremos os programas que vêm dando certo, como Bolsa Atleta, Bolsa Pódio e a parceira com as Forças Armadas. A segunda será o esporte como inclusão social e esporte educacional. Essa era uma área do Ministério que teve pouca ênfase na pasta nos últimos anos. Retomaremos por entender que não existe esporte de alto rendimento sem o esporte de base”, anunciou.

Desempenho do Brasil Durante a fala, o ministro ressaltou a maior delegação brasileira da história, com 286 atletas que disputaram 22 modalidades nos Jogos Paralímpicos. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 de ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todos os medalhistas do Brasil recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

“Nós tivemos 32 medalhas inéditas em provas, classes e modalidades novas, como canoagem e ciclismo. Tivemos também conquistas inéditas no halterofilismo e no voleibol sentado”, afirmou o ministro.

Sobre a meta de desempenho da delegação nacional, o ministro Leonardo Picciani reafirmou que a análise do governo vai além das conquistas de medalhas. “Desde quando assumi a pasta no dia 12 de maio, o Ministério do Esporte adota o critério de avaliar a evolução do Brasil nos Jogos. A exemplo do que ocorreu nos Jogos Olímpicos, no Paralímpico tivemos uma extraordinária evolução, passamos de 43 medalhas para 72. E quase dobramos o número de finais que os brasileiros participaram”, explicou.

“Avaliamos que a participação dos atletas brasileiros, tanto nas Olimpíadas quanto nas Paralimpíadas, foi positiva. Queremos agora que o desempenho seja ainda melhor nos Jogos de 2020”, completou Picciani.

Orçamento

Sobre o orçamento da pasta, Leonardo Picciano detalhou que o governo não vai precisar construir novamente centros de treinamentos em todas as regiões do país, pois já estão concluídos. “Nós não vamos precisar construir novas instalações, mas manter funcionando as que existem. O orçamento discricionário do Ministério do Esporte para o próximo ano é maior do que para este ano. Ele está indo de R$ 505 milhões para R$ 656 milhões. Ou seja, um acréscimo de 30%. Os programas da pasta serão mantidos e ampliados, porque os recursos foram ampliados. A redução do valor total se deve a não manutenção de rubricas de construção de equipamentos olímpicos”, completou.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte