Ministério do Esporte Comitê Paralímpico Internacional e Rio 2016 fazem balanço e celebram o sucesso da primeira semana das Paralimpíadas
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Comitê Paralímpico Internacional e Rio 2016 fazem balanço e celebram o sucesso da primeira semana das Paralimpíadas

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Com a primeira semana dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 tendo se encerrado neste domingo (11.9) com maciça participação do público nas arenas, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), Philip Craven; o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman; o diretor de comunicação do Rio 2016, Mario Andrada; e o chefe do departamento de mídia do IPC, Craig Spence, concederam, nesta segunda-feira (12.9), uma entrevista coletiva em que fizeram um balanço dos primeiros cinco dias do megaevento.
 
Os quatro falaram sobre temas que marcaram os Jogos até aqui, como o sucesso na venda dos ingressos, o envolvimento dos brasileiros com a competição, a participação inédita de atletas refugiados nas Paralímpiadas, o ótimo desempenho dos atletas, que quebraram diversos recordes e impressionaram por desempenhos superiores até mesmo ao dos atletas olímpicos, e também sobre a importância do envolvimento dos ministros do esporte e da educação de diversos países no Rio 2016 e seus papeis no desenvolvimento do paradesporto em nível mundial.
 
"Esses são os Jogos do povo”, afirmou Philip Craven. “A ligação entre o espírito paralímpico e os cariocas está presente. Está fabuloso. Estou muito feliz”, disse o dirigente, que destacou a marcante vitória do argelino Abdellatif Baka, no domingo, nos 1.5000m, quando o corredor conquistou o ouro na classe T3 (para atletas com baixa visão) com um tempo de 3min48s29.
 
A marca, um novo recorde mundial e das paralimpíadas para a prova, é inferior aos 3min50 do norte-americano Matthew Centrowitz, que levou o ouro na mesma prova nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Os atletas da prova de 1.500m correram mais rápido do que nos Jogos Olímpicos, um feito fantástico. É uma conquista para esporte paraolímpico”, comemorou Philip Craven.
 
"Temos um número extraordinário de atletas, com recordes e performance que impressiona pelo desenvolvimento do esporte paraolímpico. Estou impressionado com a preparação dos comitês nacionais. Temos medalhas conquistadas por atletas de países dos cinco continentes. O movimento paralímpico vem tendo evolução no Brasil. Isso mostra um país aberto ao esporte olímpico e paralímpico", reforçou Carlos Arthur Nuzman.
 
Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Ingressos e recordes
Outro aspecto muito celebrado durante a conversa com os jornalistas diz respeito à venda de ingressos, que se aproximam da barreira dos 2 milhões de entradas, o que motivou públicos recordes no Parque Olímpico no fim de semana.
 
“Nós vendemos um total de 1.904.000 ingressos. Ontem (domingo, 11 de setembro), nós vendemos 40 mil entradas. O número de ingressos vendidos para o Parque Olímpico da Barra ontem foi de 162 mil. Hoje, o nosso último número era menos impressionante: 76 mil ou 61% das entradas disponíveis. Como vocês sabem, as crianças não estão de férias. Então, elas voltaram para as escolas. Para o Estádio Olímpico nós temos 41% de ocupação até agora, mas esse número ainda está em contagem”, disse Mario Andrada, que também fez um balanço dos recordes batidos até o momento nas Paralimpíadas.
 
“Os recordes mundiais até agora são 117 na natação, 30 no atletismo de pista, 12 ciclismo de estrada e 9 no levantamento de peso. E 28 recordes foram estabelecidos apenas ontem”, lembrou o dirigente.
 
Refugiados e ministros
Assim como ocorreu nos Jogos Olímpicos, os Jogos Paralímpicos do Rio foram marcados pela presença, inédita, de atletas refugiados. Entretanto, apenas dois estrangeiros – o nadador sírio Ibrahim Al-Hussein e o iraniano Shahrad Nasajpour, do lançamento de disco – integraram o Time de Refugiados Paralímpicos, contra 10 que formaram a mesma equipe nas Olimpíadas.
 
Ainda assim, Philip Craven exaltou a iniciativa e falou sobre a dificuldade de ter mais atletas refugiados nas Paralimpíadas. “Eu acho que foi fabuloso. Mas se você tem uma deficiência e tem que procurar um esporte em um lugar que foi ou que continua sendo uma área de conflito, isso é algo muito, muito difícil de acontecer”, destacou. “Então eu não estou surpreso com o fato de termos apenas dois. Eu espero que não tenhamos nenhum da próxima vez (em Tóquio 2020), pois gostaria que não houvesse conflitos armados. Mas acho que que essa esperança é pequena e muito provavelmente não se materialize”, continuou o presidente do IPC, que destacou a importância da presença de diversos ministros do esporte e da educação no Rio 2016.
 
“Nunca houve tantos ministros de esportes de tantos países ao redor do mundo nos Jogos Paralímpicos. Para o paradesporto se desenvolver em qualquer país, o envolvimento dos governos, seja com os ministros do esporte ou com os ministros da educação, é absolutamente vital. Assim, essa é uma interação que nós realmente promovemos, mas que às vezes leva tempo”, disse Craven, que exaltou todo o trabalho que foi feito nesse sentido no Rio 2016.
 
“Existe uma enorme, uma enorme ênfase na educação e eu sei que houve uma grande ênfase em programas educacionais por parte do Rio 2016 aqui nas favelas e em várias outras áreas. Isso é crucial. Para mim, cada nação deveria ter um ministro do esporte conectado proximamente ao ministro da educação”, sugeriu.
 
Apesar do sucesso dos Jogos Paralímpicos do Rio, o IPC reconhece que incentivar o paradesporto em nível mundial ainda é um desafio. E quando isso se concretizar a presença de atletas nas Paralimpíadas será ainda maior.
 
“Dez países aqui participaram com 46% dos atletas. Os outros 54% vieram dos outros 149 países e do Time dos Refugiados. Quando se olha para essas estatísticas, fica claro o porquê de necessitarmos que mais atletas e de que mais países participem do esporte paraolímpico”, lembrou Craig Spence.
 
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