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Estreantes, jovens do tênis de mesa completam ciclo nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

Dentro da maior delegação da história do tênis de mesa paralímpico brasileiro, composta por 17 atletas, duas jovens vão viver os Jogos Paralímpicos pela primeira vez. Danielle Rauen, 18 anos, e Thaís Severo, 23, chegam ao Rio 2016 para completar um ciclo que teve início em 2013, no Parapan de Jovens, na Argentina, e passou pelo Parapan de Toronto, em 2015.
 
Além de estreantes na Paralimpíada, as mesatenistas compartilham também um caminho semelhante dentro do esporte. Tanto Danielle quanto Thaís fizeram suas estreias internacionais no Parapan de Jovens de Buenos Aires, em 2013. Foi lá que o sonho de estar no Rio 2016 começou a se consolidar como realidade.
 
Danielle Rauen com o ouro no Parapan de Toronto: título valeu também a vaga para o Rio 2016. Foto: Fernando Maia/CPBDanielle Rauen com o ouro no Parapan de Toronto: título valeu também a vaga para o Rio 2016. Foto: Fernando Maia/CPB
 
As duas voltaram da Argentina com medalhas no peito. Danielle, da Classe 9, voltou com uma prata individual, enquanto Thaís, da Classe 3, trouxe um ouro no individual e outro por equipes. Thaís recebe a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte desde 2012, enquanto Danielle começou a receber o benefício a partir de 2014.
 
“Eu nem sabia que o Parapan de Jovens existia”, ri Thaís Severo. “Eu fui, ganhei ouro e foi bom. Aquilo deu um ânimo a mais, vi que podia dar certo. Meu técnico em Goiânia falava que se eu continuasse treinando eu viria para o Rio 2016. Era muito difícil, a gente não imagina que vai acontecer. Aqui estão as melhores do mundo”, diz a mesatenista.
 
“Foi marcante pegar minha primeira medalha em uma competição internacional. Tenho até hoje lá em casa, em um quadro”, conta Danielle Rauen, falando sobre a estreia em Buenos Aires. “O Parapan de Jovens para mim já foi o evento. Chegar aqui e ver essa estrutura é muito gratificante”, compara a brasileira.
 
O passo seguinte para elas foram os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, uma competição profissional, com um nível mais alto. Mas os resultados foram tão bons quanto na Argentina. Danielle conquistou o ouro das classes 9 e 10, enquanto Thaís voltou do Canadá com duas pratas: uma individual e outra por equipes.
 
A competição em Toronto foi marcante para as brasileiras por motivos diferentes. Enquanto Danielle foi campeã e selou a classificação para o Rio 2016, Thaís bateu na trave. A prata significava que ela ainda teria que correr atrás da vaga para a Paralimpíada. Na final, ela perdeu para a mexicana Edith Sigala por 3 sets a 1, uma adversária que ela reencontraria outras vezes.
 
“Uma coisa que eu fiquei chateada foi que eu perdi o ouro para ela e no mês seguinte a venci em um campeonato na Costa Rica. Depois ainda ganhei dela três vezes. Se tivesse vencido, teria a vaga para o Rio. Mas foi uma surpresa pegar a prata no Canadá. Imaginava que as atletas seriam muito mais fortes e técnicas do que eu. A mexicana já tinha participado de duas Paralimpíadas”, conta Thaís, que mais tarde confirmou a classificação para os Jogos Paralímpicos.
 
Aclimatação da delegação paralímpica brasileira no CT de São Paulo. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBAclimatação da delegação paralímpica brasileira no CT de São Paulo. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB
 

Em busca de medalhas

Depois de acumular as primeiras experiências internacionais, Danielle Rauen e Thaís Severo chegam ao Rio de Janeiro querendo dar sequência ao histórico recente de conquistas. O desafio será maior no Rio 2016, já que elas terão pela frente as melhores do mundo no tênis de mesa, inclusive as chinesas, potências do esporte. Mas nada que assuste as jovens mesatenistas do Brasil.
 
“O objetivo é pegar uma medalha, não importa a cor. Lógico que a gente sempre quer o ouro, mas não vai importar. O que vale é pegar uma medalha e conseguir uma colocação boa, além de fazer bons jogos”, receita Danielle, que terá nas arquibancadas o reforço de dezenas de familiares e amigos.
 
“Ainda não tive uma experiência tão grande. Minha família inteira vai estar. Vão vir 20 pessoas da minha cidade, São Bento do Sul. Espero que isso me ajude, como ajudou aos jogadores nos Jogos Olímpicos”, comenta.
 
Já Thaís se apoia em um fator inusitado para levar vantagem na mesa. Como nunca enfrentou a maioria das adversárias que terá pela frente, a brasileira acredita que pode surpreender no Riocentro, palco dos jogos na Paralimpíada.
 
“Das meninas que estão aqui, só joguei com duas. Mas isso é bom. Vou jogar com elas, filmar os jogos e estudar para poder melhorar. Posso ganhar e posso perder, não tem como prever, mas meu primeiro objetivo é passar da chave”, afirma Thaís, uma das mais jovens da classe 3. “Elas não me conhecem e isso é ruim para elas. Como elas são antigas, eu já as vi jogando em vídeos. Elas nem sabem o que eu vou fazer. Tudo pode acontecer”, diz.
 
O sorteio das chaves do tênis de mesa para os Jogos Paralímpicos serão realizados na véspera do torneio. As primeiras rodadas serão disputadas em 8 de setembro, um dia após a Cermônia de Abertura, no Pavilhão 3 do Riocentro, na Barra. A competição segue até 17 de setembro, quando as últimas medalhas serão disputadas.
 
Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
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