Ministério do Esporte Brasil entra na reta final de preparativos para primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas
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Brasil entra na reta final de preparativos para primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

Falta menos de um mês para começar a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na capital de Palmas, no Tocantins. O Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), realizador dos Jogos, em parceria com o Ministério do Esporte, Prefeitura de Palmas, Governo estadual e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), trabalha para garantir o sucesso do evento que vai receber cerca de 2.300 atletas indígenas de 22 etnias brasileiras e cerca de 20 países.

A partir de hoje, uma série de reportagens vai mostrar as características, os costumes e a cultura dos indígenas dos países que estarão reunidos na cidade de Palmas, de 20 a 31 de outubro, para participar e prestigiar o megaevento cultural, que promete ser um marco na história do Brasil. O que os indígenas pensam e esperam do evento, quais as contribuições a serem dadas aos povos e o interesse das nações em realizar a próxima edição, que será definida pelos próprios indígenas durante a realização dos jogos.

América do Sul
Os indígenas do Chile, representados pelos povos Mapuche, Likan Antay, Diaguita, Rapa Nui, Aymara, Selk Nam, pretendem contribuir com a primeira edição dos Jogos Mundiais, apresentando seus jogos e danças tradicionais, participando das atividades paralelas, afirmou Juan Antonio Correa Calfin, líder da delegação chilena. “Nossos delegados vão aprender como se desenvolve este evento para junto com o governo chileno trabalhar prontamente para que os próximos jogos se celebrem no Chile”, afirmou Juan.

Os representantes do país sul-americano sonham que todas as nações originárias apresentem suas culturas e deixem um legado às futuras gerações, fortalecendo as tradições e a livre determinação dos povos. Eles lutam para fortalecer suas particularidades culturais, e contribuir com saberes para um mundo melhor, sempre respeitando as diversas culturas e seus territórios.



“Desejamos muita energia a todos que estão trabalhando para o desenvolvimento desta grande iniciativa, nós contribuiremos em tudo que pudermos, cada delegação leva suas autoridades tradicionais de medicina que devem contar com seus próprios espaços de participação”.

Da Argentina virão representantes dos povos Mapuche, Tehuelche, Huarpe, Diaguita Calchaqui, Mocovi, Wichi, Qom, Mbya Guarani Tonocote, Kolla, Tapiete. Para a líder da delegação Argentina, Stela Maris Ferrares, “uma das maiores motivações em participar dos Jogos Mundiais Indígenas é a luta pelo direito de todos os povos do mundo a praticar seus jogos e não só ensinar nas escolas de nossas comunidades, mas que faça parte também dos currículos do mundo, na matéria de educação física, como fazem os povos europeus e orientais”, ressaltou Stela. Para ela, somente ganham ou são ganhadores aqueles que se animam ou se atrevem a correr riscos.

Sobre a relevância dos jogos, a líder indígena argentina diz: “É importante reviver a memória e o desejo de recuperação dos integrantes dos povos que podem ir e dos que por razões internas não podem. A contribuição da delegação e dos povos é coordenar o trabalho em equipe e respeitar as normas, colaborando com os eventos e cumprindo o exigido, além de ser solidários com os outros povos”, concluiu.

A Argentina é um país com muitos povos indígenas e estamos tratando de trabalhar coordenadamente para que os povos que se inscreveram possam ter alguma representação. “Queremos que nos ajudem a trabalhar coordenadamente”, concluiu.

Canadenses
O Canadá será representado pelos povos Cree, Coast Salish, Kwakwaka´wakw e Mohawk, o representante da delegação, Daniel Frederick Thome, disse que o grande líder Wilton Littlechild tem tido muita participação no movimento dos Jogos Mundiais Indígenas e está muito ansioso como embaixador dos primeiros jogos este ano no Brasil. “Estamos ansiosos para viajar e celebrar com todos. Como indígenas canadenses nós certamente amaremos sediar os próximos Jogos Mundiais no Canadá. Temos todos os recursos para sediar esse magnífico evento”, afirmou Daniel.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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