Ministério do Esporte Confira artigo do ministro Aldo Rebelo publicado no site Huffington Post
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Confira artigo do ministro Aldo Rebelo publicado no site Huffington Post

Artigo do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, publicado nesta terça-feira (11.06) no site internacional Huffington Post.

O Brasil e os legados dos megaeventos esportivos

O Brasil vai sediar, nos próximos cinco anos, os dois maiores eventos mundiais: a Copa do Mundo de Futebol da FIFA, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, e também os Jogos Paraolímpicos. Além da construção dos estádios nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol, por meio de parcerias público-privadas, o Governo do Brasil está aportando recursos para a reforma e modernização de todos os centros de treinamento públicos, pré-selecionados pelo Comitê Organizador Local, em cerca de 60 cidade de todo o País. O objetivo é nacionalizar os benefícios da Copa.

Para os Jogos Olimpíadas de 2016, além das instalações olímpicas na cidade do Rio de Janeiro, dezenas de centros de treinamento estão sendo construídos ou reformados em todo o país, tanto para treinamento das equipes brasileiras nas diversas modalidades esportivas olímpicas e paraolímpicas, quanto para as equipes estrangeiras realizarem sua preparação e aclimatação no Brasil.

A realização da Copa do Mundo e das Olímpiadas terá, igualmente, impactos setoriais importantes. Além dos investimentos na infraestrutura esportiva, os impactos desses grandes eventos esportivos serão sentidos em outros setores de infraestrutura urbana e de serviços, tais como transporte público, mobilidade urbana, aeroportos, portos, hotéis, telecomunicações, energia e segurança.

A realização desses megaeventos esportivos se constitui em oportunidade para alavancar o desenvolvimento do país em, pelo menos, três dimensões importantes: melhora da infraestrutura, aprimoramento das políticas públicas e geração de oportunidades de negócios.

Segundo levantamento do Ministério do Esporte, apenas a Copa do Mundo da FIFA 2014 agregará cerca de US$ 90 bilhões ao PIB do Brasil até 2019, o que representa um aumento de 0,4% do PIB para o período 2010-2019. Estima-se que estejam sendo criados 332 mil novos postos de trabalho nas áreas de construção civil e de serviços. Ainda falta pouco mais de um ano para a Copa do Mundo mas, segundo o Serviço Nacional de Apoio à Pequena e Micro Empresa (SEBRAE), o megaevento já rendeu mais de US$ 50 milhões em vendas para empresas de micro e pequeno porte de todo o país.

Os 12 estádios para a Copa do Mundo de Futebol da FIFA foram concebidos como arenas multiuso, para receberem não apenas partidas de futebol, mas uma variada gama de espetáculos esportivos e culturais.

Estão sendo investidos US$ 3,7 bilhões nos 12 aeroportos prioritários para a Copa, permitindo que a sua capacidade seja praticamente duplicada, dos atuais 142 milhões de passageiros/ano para 261 milhões de passageiros/ano, em 2014. Investimentos na ordem de US$ 6,2 bilhões estão sendo feitos na melhoria dos transportes públicos e em mobilidade urbana: construção de monotrilhos, projetos de veículos leves sobre trilhos (VLTs), projetos de Bus Rapid Transit - (BRTs), em substituição aos antigos corredores de ônibus, projetos de construção e aumento de capacidade de corredores e vias públicas nas 12 cidades-sede da Copa.

Quando o governo brasileiro apresentou a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol da FIFA, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, tinha em vista não apenas os benefícios imediatos que poderiam advir da realização desses eventos mas, sobretudo, os legados que serão importantes alavancas para promoção do desenvolvimento do país, sobretudo o legado esportivo.

Partindo da constatação de que é ainda grande o número de brasileiros excluídos da prática do esporte, de que faltam as condições para que população brasileira em geral pratique esporte, de que o número de atletas de alto rendimento e modalidades esportivas praticadas no país são ainda pequenos e de que é preciso aproveitar as condições naturais do País para a prática esportiva, o Governo Brasileiro desenvolveu um conjunto de programas voltados, sobretudo, para promover a inclusão na prática do esporte, principalmente entre as crianças e jovens, nos segmentos sociais mais vulneráveis. Estão sendo construídas 5.000 novas quadras esportivas em escolas públicas e outras 5.000 estão sendo reformadas e cobertas. Serão construídos 300 centros de iniciação esportiva em todo o país, priorizando as áreas mais pobres e vulneráveis.

A realização dos megaeventos esportivos pode servir como catalizador para acelerar esse processo de universalização do acesso à prática do esporte. Temos consciência, contudo, de que dotar o país de uma infraestrutura esportiva moderna e razoavelmente distribuída por todas as regiões, principalmente as mais pobres é uma condição necessária, mas não suficiente para garantir o acesso à prática do esporte para toda a população.

Para que esse objetivo seja alcançado de forma plena é preciso um conjunto mais amplo de ações voltadas a promover, estimular e possibilitar a prática esportiva para toda a população, o que implica, por sua vez, não apenas construir a infraestrutura para a prática do esporte, mas, também, capacitar os agentes públicos e comunitários encarregados de promover e organizar a prática esportiva e alçar a prática do esporte à condição de um direito de todos os cidadãos.

Aldo Rebelo
Ministro do Esporte

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