Forças Armadas iniciam operação de segurança das Olimpíadas

Última atualização em Segunda, 25 Julho 2016 19:07
Publicado em Segunda, 25 Julho 2016 17:11
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REPÓRTER: As Forças Armadas do Brasil assumiram neste domingo (24) a segurança e a defesa do Rio de Janeiro durante os próximos 64 dias, período em que vão acontecer os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Cerca de 22 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira vão fazer a patrulha nas principais vias e na orla da capital fluminense. O efetivo fica na cidade até o dia 18 de setembro, quando terminam as Paralimpíadas.

O contingente é o maior escalado pelas Forças Armadas para um evento único, em toda a história do país. O chefe da coordenação geral de Defesa de Área e do Comando Militar do Leste, General Fernando Azevedo e Silva, lembra que são eventos de grande importância, tanto para o Brasil como para o mundo, por isso o cuidado com a segurança.

SONORA: Fernando Azevedo e Silva, general e chefe da coordenação geral de Defesa de Área e do Comando Militar do Leste

"Os olhos do mundo estão voltados para o Rio, para o Brasil, para a América do Sul. Enquanto os atletas estiverem querendo aparecer, ganhar suas medalhas, a nossa missão será muito bem cumprida se não se lembrarem da gente, se passarmos incólumes nesse período todo".

REPÓRTER: O ministro da Defesa, Raul Jugmann, explicou a logística durante os eventos esportivos. Segundo ele, cerca de quatro mil e 700 militares farão a segurança em Deodoro; dois mil 169 estarão no Maracanã; cinco mil 847 vão ficar em Copacabana e pouco mais de dois mil, na Barra da Tijuca.

SONORA: Raul Jungmann, ministro da Defesa

“É importante dizer e ressalvar que as atenções estarão voltadas para os jogos, para os atletas para os recordes, para a disputa. Mas nada disso será possível sem o trabalho de cada um de todos os senhores”.

REPÓRTER: O ministro Raul Jungmann também explicou que, além dos 22 mil militares, estarão à disposição do efetivo 12 navios, mil 169 viaturas, 70 carros blindados, 34 helicópteros, 48 embarcações de apoio e 174 motocicletas. Um contingente especial de três mil homens também vai ficar disponível em caso de eventualidades.

Reportagem, João Paulo Machado
Foto: Getty Images